Polícia francesa troca tiros com suspeito de assassinatos
Força de elite cercou a residência de jovem muçulmano, acusado do massacre que matou quatro pessoas em uma escola judaica na cidade de Toulouse
suspeito de sete homicídios, entre eles o de três crianças e um professor na escola judaica Ozar Hatorah, na segunda-feira. Armado, o homem de 24 anos, que afirma ser da rede terrorista Al Qaeda, trocou tiros com homens da RAID, a unidade de elite da polícia francesa, deixando três agentes feridos.
A polícia chegou até o suspeito a partir de uma moto usada nos três atentados perpetrados no últimos quatorze dias – os dois primeiros, contra policias, e o terceiro, contra estudantes judeus.
A operação acontece no bairro Croix-Daurade, na cidade de Toulouse, onde ocorreram os assassinatos que provocaram pânico em toda a França. Uma negociação envolvendo a mãe do suspeito, levada até o local pelas forças de segurança, fracassou e aumentou ainda mais o clima de tensão. Durante conversa com as forças de segurança, o jovem afirmou que cometeu o massacre para “se vingar pelas crianças palestinas”.
Um irmão do suspeito foi preso pela polícia francesa durante o cerco. O ministro do interior, Claude Guéan acompanha pessoalmente a operação e revelou ligações do jovem de 24 anos com grupos radicais islâmicos. “Ele tem vínculos com salafistas e jihadistas e viajou ao Paquistão e ao Afeganistão”, afirmou. “Ele afirma ser da Al Qaeda e que quer vingar as crianças palestinas e castigar o exército francês”.
Perfil – Na terça-feira, o promotor-chefe de Paris, François Molins, descreveu o assassino como um indivíduo extremamente determinado e com muito sangue frio.
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(Com agências France-Presse e EFE)