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Polícia do Egito prende porta-voz da Irmandade Muçulmana

Imprensa oficial diz que acusações incluem incitação à violência e assassinato; Justiça congelou bens de líderes

Por Da Redação
17 set 2013, 15h23

As forças policiais do governo provisório do Egito prenderam nesta terça-feira o porta-voz da Irmandade Muçulmana, Gehad El-Haddad. O grupo fundamentalista islâmico foi derrubado do poder no início de julho, após um golpe contra o presidente Mohamed Mursi, um de seus membros. Segundo o jornal estatal al-Ahram, Haddad foi preso em um hotel no Leste do Cairo junto com o ex-governador do estado de Qalyubia, Hossam Abu al-Bakr.

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De acordo com o al-Ahram, Haddad foi preso sob a acusação de incitação à violência e assassinato no período governado por Mursi (junho de 2012 a julho de 2013) – acusações semelhantes vêm sendo imputadas a outros membros da Irmandade que foram presos nos últimos meses.

Filho de Essam al-Haddad, um dos ex-conselheiros de Relações Exteriores de Mursi, o porta-voz é um rosto conhecido em canais de notícias internacionais, onde costuma conceder entrevistas em inglês fluente. Os veículos oficiais não divulgaram para qual prisão ele foi levado.

Ainda nesta terça-feira, a Justiça do Egito ordenou o congelamento dos bens dos principais dirigentes islâmicos do país, principalmente da Irmandade Muçulmana.

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Entre as personalidades atingidas pela punição figuram Mohamed Badie, o guia supremo da Irmandade, e seus dois adjuntos, Khairat al-Chater e Rachad al-Bayoumi. Atualmente, todos estão presos. Chater, um rico empresário, é considerado um dos principais financiadores do grupo.

Ao todo, foram bloqueados os bens de 15 dirigentes islâmicos. Entre os não filiados à Irmandade estão o salafista Hazem Abu Ismail e o pregador Safwat Higazi – que também estão presos.

(Com agências EFE e France-Presse)

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