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Pivô de escândalo na Argentina processa quem o denunciou

Lázaro Báez, empresário ligado aos Kirchner, acusa contador de difamação

Por Da Redação
16 Maio 2013, 11h18

Depois de se colocar à disposição da Justiça argentina para esclarecer as acusações de lavagem de dinheiro, Lázaro Báez, o empresário pivô do escândalo “Lázarogate”, quer agora processar por “calúnia e difamação” o homem que o denunciou, informou nesta quinta-feira o jornal La Nación. Leonardo Fariña, um jovem contador, admitiu ao jornalista Jorge Lanata que transportou sacolas cheias de dinheiro – sob ordens de Báez – até Santa Cruz, reduto kirchnerista.

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O jornal argentino que pertence a Báez, Prensa Libre, afirmou nesta quinta-feira que o processo que ele vai mover se baseia nas expressões “mentirosas e prejudiciais” com as quais Fariña “fez falsas acusações de crimes de ordem pública proferidas em um contexto de entrevistas gravadas em datas não determinadas e aparentemente obtidas em uma emboscada diante do jornalista Jorge Lanata”.

Lázaro Báez
Lázaro Báez (VEJA)
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Báez acusou Fariña de provocar “um escândalo de dimensões descomunais que serviram ao Grupo Clarín para avançar em sua investida contra o governo nacional”. Ele também apresentou uma queixa contra Federico Elaskar, dono da financeira SGI, que admitiu publicamente ter transportado dinheiro do empresário a paraísos fiscais.

Desde que o escândalo explodiu, em abril passado, o governo argentino tenta desqualificar o programa do jornalista Jorge Lanata e passou a perseguir com mais intensidade o Grupo Clarín, ao qual pertence o programa televisivo. Lanata também entrevistou Antonio Cañas, o arquiteto que projetou e construiu um cômodo enorme na casa do ex-presidente Nestor Kirchner e sua mulher, a agora presidente Cristina Kirchner, na cidade de El Calafate, em Santa Cruz, Patagônia.

O cômodo foi projetado para abrigar um enorme cofre na casa. As sacolas de dinheiro eram transportadas diretamente da Casa Rosada até Santa Cruz e, então, para paraísos fiscais. A amante e ex-secretária de Kirchner, Miriam Quiroga, confirmou ter testemunhado a prática e disse que Cristina sabia de tudo.

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