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Perícias confirmam que Salvador Allende cometeu suicídio

Anúncio foi feito por Isabel Allende, senadora e filha de ex-presidente chileno

Por Da Redação
19 jul 2011, 14h14

Os exames periciais realizados nos restos mortais do ex-presidente chileno Salvador Allende confirmam que ele cometeu suicídio em 11 de setembro de 1973, durante o golpe militar liderado por Augusto Pinochet para derrubar seu governo. A Justiça do país ordenou, em 15 de abril, a exumação do corpo de Allende para saber se ele foi assassinado ou se suicidou, como conta a versão histórica.

A confirmação do suicídio foi anunciada à imprensa pela senadora socialista Isabel Allende, filha do ex-governante chileno e prima da escritora de mesmo nome. O anúncio ocorreu pouco após ela tomar conhecimento do resultado das perícias realizadas pelo Serviço Médico Legal (SML) de Santiago.

Histórico – Isabel foi quem fez o pedido de exumação do corpo de Allende à Justiça. “Para mim parece relevante para o país e para o mundo que se possa estabelecer de uma vez por todas juridicamente as causas de sua morte e as circunstâncias que a envolveram, que foram de extrema violência”, comentou ela na ocasião.

O corpo de Allende foi submetido a uma necropsia no hospital militar de Santiago que determinou como suicídio a causa da morte. O seu médico pessoal, Patrício Guijón, que viu o cadáver, apoiava a versão oficial: a de que Allende teria se suicidado com um fuzil que foi dado a ele pelo ex-ditador cubano Fidel Castro.

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Porém, em 2008, o renomado médico forense Luis Ravanal afirmou, baseado na necropsia efetuada no hospital militar, que o ex-presidente não havia se suicidado, e sim, que foi assassinado. Em seu relatório, o médico ressaltou que a morte do ex-presidente teria sido ocasionada por dois tiros à curta distância de diferentes armas.

Características pessoais – Allende, o primeiro e único marxista a chegar ao poder pelas urnas, havia advertido que preferia morrer a se render às forças militares de Pinochet. A Procuradoria da Justiça constatou que pelo menos 726 das mais de 3.000 vítimas que a ditadura deixou não foram objeto de investigação judicial.

(Com agência EFE)

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