Parlamento russo conclui aprovação de anexação da Crimeia
Com a conclusão da etapa legislativa, falta apenas a promulgação das leis para completar a anexação. Vladimir Putin deve fazer isso ainda nesta sexta
Por Da Redação
21 mar 2014, 08h01
O Conselho da Federação, a câmara alta do parlamento russo, ratificou nesta sexta-feira por unanimidade o acordo para incorporar a Crimeia e a cidade de Sebastopol – que foi alçada à categoria de cidade-Estado – à Rússia, um dia após a câmara baixa aprovar a medida. A votação no Conselho é a última etapa legislativa para Moscou concluir a anexação da península no Mar Negro. Agora, falta apenas a promulgação das leis por parte do presidente Vladimir Putin.
Putin deve concluir a ratificação do processo sancionando a lei em uma cerimônia com os presidentes das duas Casas do Parlamento ainda nesta sexta. O ministro das Relações Exteriores russo, Sergei Lavrov, disse ontem que a incorporação da Crimeia e de Sebastopol será formalizada ainda nesta semana. Os 155 senadores presentes votaram a favor do acordo de adesão assinado na terça-feira por Putin e políticos da Crimeia e Sebastopol – porto mais importante do Mar Negro e sede da frota militar marítima russa na região.
Antes da votação no Conselho, Lavrov disse aos legisladores para evitarem o termo ‘anexação’ da Crimeia à Rússia, pois é ofensivo para os moradores da península. “Quando se utilizam termos como anexação, considero ofensa aos cidadãos crimeanos e seu direito de expressar sua vontade”, disse Lavrov em referência ao referendo no qual 97% dos eleitores locais se pronunciaram a favor da reunificação com a Rússia. (Continue lendo o texto)
Ucrânia – Os chefes de Estado e de governo da União Europeia e o primeiro-ministro interino da Ucrânia, Arseniy Yatseniuk, assinaram nesta sexta-feira em Bruxelas o acordo de associação que foi oferecido ao governo anterior de Kiev, comandado pelo presidente deposto Viktor Yanukovich – o antigo mandatário rejeitou o pacto em novembro do ano passado em nome de reforçar os laços com a Rússia e desencadeou a onda de protestos no país que culminou em sua destituição.
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