Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Papa recebe Cristina Kirchner em sua primeira audiência

Relação entre os dois é marcada pela turbulência. Último encontro foi em 2010

Por Da Redação
18 mar 2013, 06h12

Ex-arcebispo de Buenos Aires, o papa Francisco receberá nesta segunda-feira a presidente da Argentina, Cristina Kirchner, na sua primeira audiência com um chefe de estado. O Vaticano considerou o encontro um “gesto de cortesia e afeto’ para a chefe de estado e o povo argentino”. “Trata-se de um gesto de cortesia, de atenção para a Argentina e sua presidente”, disse o porta-voz vaticano, Federico Lombardi, que considerou “natural’ o fato de o papa receber a presidente da Argentina, seu país natal, de maneira “diferente” do restante das delegações que assistirão à missa de inauguração de seu pontificado, na terça-feira.

Leia também:

Bairro em que papa cresceu em Buenos Aires vira ponto turístico

Na Argentina, histórias da atuação social do papa Francisco

Continua após a publicidade

‘Francisco sempre foi aberto a todas as religiões’, diz rabino

Francisco receberá Cristina Kirchner às 12h50 (8h50 em Brasília) e almoçará com ela na Casa Santa Marta, onde se alojam os cardeais durante o conclave e onde ainda está hospedado o papa nestes dias, pois ainda não tomou posse de seus aposentos no Palácio Apostólico.

Nos últimos anos, tem sido turbulenta a relação entre os Kirchner e o então arcebispo de Buenos Aires, Jorge Mario Bergoglio. Desde 2003, quando Néstor Kirchner assumiu a Presidência da Argentina, o estado e a Igreja passaram a trocar acusações tensas, sobretudo após a aprovação da união entre homossexuais em 2010. No mesmo ano, o então presidente Nestor Kirchner, morto em outubro de 2010, rompeu a tradição que vinha desde 1810 e decidiu não assistir à missa Te Deum, que no dia 25 de maio é celebrada na Catedral Metropolitana de Buenos Aires em homenagem à Revolução de Maio.

Leia mais:

Francisco manteve relação dura e fria com os Kirchner

O agora papa também foi um dos principais críticos à maneira como os Kirchner conduzem a política econômica argentina. A chegada de Cristina ao poder, porpem, abriu uma nova oportunidade de aproximação. Ela e Bergoglio se reuniram em 2007, acontecimento tratado como um marco na reaproximação entre a Igreja e o estado. Mas a trégua não durou muito. O rompimento com a presidente ocorreu devido à participação ativa de Cristina na campanha pela aprovação do casamento homossexual. A última reunião particular entre os dois aconteceu em 2010.

Missa – Após encontrar o papa Francisco nesta segunda, Cristina Kirchner continua em Roma para assistir à missa de início do seu pontificado, nesta terça-feira. São esperadas 150 delegações de vários países para a celebração. O papa deve receber os representantes de cada país no final da missa, no Altar da Confissão, no interior da Basílica de São Pedro. O Brasil estará presente. A presidente Dilma Roussef chegou a Roma neste domingo.

(Com agência EFE)

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.