Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Papa nomeia vítima de abuso para integrar grupo de combate à pedofilia

Marie Collins foi abusada em sua terra natal, a Irlanda, na década de 1960, e fez campanha para a proteção das crianças e por justiça para as vítimas de assédio de clérigos

Por Da Redação
22 mar 2014, 15h09

O papa Francisco nomeou no sábado uma mulher que foi molestada por um padre quando era criança para fazer parte de um grupo que ajudará a Igreja Católica a lutar contra o abuso sexual clerical de menores – crime que tem assombrado a instituição há mais de duas décadas.

A vítima é Marie Collins, que foi abusada em sua terra natal, a Irlanda, na década de 1960, e fez campanha para a proteção das crianças e por justiça para as vítimas de pedofilia praticada por clérigos.

Leia também:

Papa diz a mafiosos: ‘Mudem de vida ou irão para o inferno’

Continua após a publicidade

Papa Francisco é o líder mais influente do mundo, diz ‘Fortune’

Sem encontro privativo, equipe de ‘Noé’ assiste à missa em Roma

Os primeiros oito membros do grupo, quatro mulheres e quatro homens, são de oito países diferentes e incluem o cardeal de Boston, Sean O’Malley, a ex-primeira-ministra polonesa Hanna Suchocka e a baronesa Sheila Hollins, psiquiatra britânica. “O papa Francisco deixou claro que a Igreja deve manter a proteção dos menores entre suas maiores prioridades”, disse o porta-voz do Vaticano, reverendo Federico Lombardi, em comunicado.

A formação de um grupo de especialistas, inicialmente anunciado em dezembro, ocorre apenas um mês depois de as Nações Unidas acusarem a Igreja de colocar sua reputação como prioridade em detrimento do bem-estar das crianças e impondo uma “lei do silêncio” entre os clérigos sobre a questão de abuso sexual.

Continua após a publicidade

As acusações de que o papa Francisco não tenha tomado uma posição suficientemente forte contra o abuso sexual clerical mancharam as críticas positivas que ele recebeu ao chegar ao primeiro aniversário da sua eleição para o papado na semana passada.

Lombardi disse que o grupo vai considerar opções como ação penal contra os infratores, informação sobre a exploração infantil e definição clara de funções civis e clericais dentro da Igreja.

(Com Reuters)

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.