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Oposição síria diz que proposta russa é ‘manobra política’

Coalizão Nacional Síria advertiu que a iniciativa visa dar mais tempo para Assad e pediu punição para os "crimes de guerra" cometidos pelo ditador

Por Da Redação
10 set 2013, 07h25

A Coalizão Nacional Síria (CNFROS), um dos principais grupos de oposição do país, desqualificou nesta terça-feira a proposta da diplomacia russa de colocar as armas químicas da Síria sob controle internacional, o que pode evitar um ataque americano contra o regime sírio. A aliança opositora classificou a iniciativa como uma “manobra política” que visa dar mais tempo para o ditador Bashar Assad. “(A proposta) faz parte dos adiamentos inúteis que só provocarão mais mortes e destruição para o povo sírio”, disse o grupo em comunicado.

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Proposta russa – Na última segunda-feira, o chanceler russo Sergei Lavrov fez a proposta de neutralizar o arsenal químico sírio para impedir uma intervenção militar dos EUA, que acusam Damasco de ter usado armas do gênero contra civis. A sugestão da Rússia não foi rejeitada pelo presidente Barack Obama. Em entrevista para a imprensa americana, o governante considerou a iniciativa um “desenrolar positivo” na crise e confirmou que o comprometimento da Síria em entregar as armas poderia até evitar um ataque. “Isso é possível, se (a sugestão) for real”, disse ele.

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Diante da possibilidade de os EUA não agirem contra Assad, a CNFROS cobrou punição ao ditador pelo uso de armas químicas contra a população civil e advertiu que “a violação da lei internacional requer uma resposta internacional adequada”. “Os autores dos crimes de guerra não podem ser desculpados e os crimes contra a humanidade não podem ser apagados com concessões políticas ou entregando o instrumento com o qual os crimes foram cometidos”, afirmou a aliança.

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(Com agência France-Presse)

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