Painel seria liderado pelo premiê da Nova Zelândia, com representantes da Turquia, Estados Unidos e Israel
O secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, propôs uma investigação multinacional sobre o ataque de Israel a um navio com ativistas pró-palestinos que pretendiam chegar à Faixa de Gaza para entregar mantimentos. Nove pessoas morreram na ação.
Ban sugeriu a formação de um painel a ser liderado pelo premiê da Nova Zelândia, Geoffrey Palmer, com representantes da Turquia – país de origem da bandeira do navio -, Estados Unidos e possivelmente Israel, disse uma autoridade do gabinete do primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu.
Netanyahu discutiu a proposta com Ban no sábado e planejava convocar uma reunião de gabinete neste domingo para decidir sobre a presença ou não de Israel no painel, disse a autoridade, que pediu para não ser identificada.
Líderes de Israel têm afirmado publicamente sobre a intenção de abrir uma investigação própria com observadores internacionais a respeito da intercepção do navio de bandeira turca que aconteceu na última segunda-feira.
Neste domingo, sete ocupantes do cargueiro irlandês Rachel Corrie expulsos pelo governo israelense chegaram à Jordânia. O grupo é formado por um cubano e seis malásios – o deputado Mohd Nizar Zakaria, dois jornalistas da TV malásia e três membros da organização Perdana Global Peace.
O navio, fretado por uma organização irlandesa pró-palestinos, foi tomado sábado por comandos da marinha israelense em águas internacionais quando tentava romper o bloqueio à Faixa de Gaza.
Segunda-feira (31), a chamada “Flotilha da Liberdade”, um comboio com ajuda humanitária do qual o Rachel Corrie fazia parte, até sofrer problemas que atrasaram a viagem, foi interceptada por Israel.
(Com agência Reuters)