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ONU qualifica situação da Síria como guerra civil

Por Da Redação
12 jun 2012, 19h02

Nações Unidas, 12 jun (EFE).- O subsecretário-geral para Operações de Paz da ONU, Hervé Ladsous, disse nesta terça-feira que a situação da Síria já é de guerra civil devido ao ‘enorme aumento da violência’.

Ladsous, segundo o Departamento de Operações de Paz da ONU, advertiu para o enorme aumento da violência no país. ‘É tão enorme que, de alguma maneira, isso implica numa mudança na natureza (do conflito)’.

Perguntado sobre se isso representa que o país árabe está em guerra civil, Ladsous respondeu: ‘Sim, em minha opinião se poderia dizer isso’.

‘O que claramente está ocorrendo é que o governo da Síria perdeu grandes partes de território e várias cidades para a oposição, e que quer retomar o controle sobre essas áreas’, acrescentou o subsecretário, segundo a transcrição divulgada por seu departamento.

Ele destacou que a ONU confirmou relatórios sobre o uso não somente de tanques e de artilharia, mas também de helicópteros. ‘A oposição também resiste e há incidentes, muitos, em grande escala a cada dia’.

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Os confrontos entre as forças governamentais e as opositoras acrescentaram nesta terça-feira outras 36 pessoas à lista de mortos na Síria, onde o regime de Damasco intensificou sua ofensiva contra a província de Homs e Deir ez Zor.

Além disso, a Missão de Supervisão da ONU na Síria (UNSMIS) confirmou nesta terça-feira que alguns de seus observadores foram atacados perto da região de Al Hafa, palco de fortes bombardeios nos últimos dias.

A ONU também acusou nesta terça-feira o Exército sírio de ter usado crianças como escudos humanos em veículos que transportavam militares, assim como de ter torturado menores de idade no decorrer do conflito sírio, que começou em março de 2011.

‘Crianças de 8 a 13 anos foram tiradas à força de seus lares e usadas como escudos humanos pelos soldados’, indica um relatório do secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, apresentado por seu representante especial para as crianças em conflitos armados, Radhika Coomaraswamy. EFE

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