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ONU declara fim da crise de fome na Somália

Porém, ainda há 2,34 milhões de pessoas precisando de ajuda urgente

Por Da Redação
3 fev 2012, 06h54

A ONU declarou nesta sexta-feira o fim do estado de crise de fome que a Somália vivia desde 20 de julho, graças às boas colheitas e a ajuda humanitária. Contudo, a organização alertou que 2,34 milhões de pessoas ainda precisam de assistência urgente.

“As conquistas são frágeis e serão revertidas se o apoio não continuar sendo proporcionado ao país”, ressaltou o coordenador de Assuntos Humanitários da ONU para a Somália, Mark Bowden, em comunicado emitido em Nairóbi. “Milhões de pessoas ainda precisam de comida, água limpa, refúgio e outras assistências para sobreviver, e espera-se que a situação piore em maio”, alertou Bowden.

Segundo o último relatório da Unidade de Análise de Nutrição e Segurança Alimentar da Somália (FSNAU), ligada à ONU, o número de pessoas em situação de emergência humanitária caiu de 4 milhões para 2,34 milhões, o que representa 31% da população do país.

“No entanto, a crise não acabou”, afirmou o diretor-geral da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO), José Graziano, em entrevista coletiva concedida em Nairóbi. “Não podemos evitar as secas, mas podemos adotar medidas para que não derivem em uma crise de fome. Temos três meses até a próxima estação de chuvas”, disse Graziano.

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Crise – A ONU chegou a declarar o estado de crise de fome em seis regiões do sul da Somália, o que significava que havia 750.000 pessoas em risco de morte no pior momento da crise. Segundo as Nações Unidas, o estado de crise de fome é declarado em uma região quando ao menos 20% da população padece de falta extrema de alimentos, mais de 30% sofre desnutrição aguda e a taxa de mortalidade é de mais de duas pessoas ao dia por cada 10 mil habitantes.

Guerra civil – A difícil situação humanitária da Somália também é agravada pelo conflito que o país vive há duas décadas. Desde 1991, quando o ditador Mohammed Siad Barre foi derrubado, a Somália sofre uma guerra civil e, na ausência de um governo efetivo, o país está nas mãos de senhores da guerra tribais, milícias fundamentalistas islâmicas e grupos de delinquentes armados.

(Com agência EFE)

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