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ONU critica declarações de Ahmadinejad sobre Israel

Presidente do Irã classificou o estado de Israel de "tumor cancerígeno"

Por Da Redação
18 ago 2012, 13h33

O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, disse estar “consternado” com os últimos comentários contra Israel proferidos pelos líderes iranianos. “Ban condena estas declarações ofensivas e exacerbadas e considera que todos os líderes da região deveriam utilizar suas vozes neste momento para baixar, mais que aumentar as tensões”, acrescentou o porta-voz da ONU Martin Nesirky.

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O presidente do Irã, Mahmud Ahmadinejad, classificou o estado de Israel de “tumor cancerígeno”. A declaração somou-se à do líder supremo da República Islâmica, o aiatolá Ali Khamenei, que, na última sexta-feira, disse que Israel vai “desaparecer do mapa”. “Israel é uma excrescência artificial no Oriente Médio que irá desaparecer”, afirmou. Ele acrescentou ainda que “a estrela da esperança” que brilhou no Irã durante sua Revolução Islâmica e na guerra de 1980-1988 com o Iraque “também irá brilhar pelos palestinos, e sua terra islâmica será devolvida definitivamente à nação palestina”.

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As declarações foram feitas durante a cerimônia do Dia de Jerusalém (Al-Quds), que teve início em 1979 após a fundação da República Islâmica. Manifestantes utilizam a palavra Quds, derivada do árabe, para designar a cidade de Jerusalém.

Israel tem aumentado sua retórica belicosa ao ameaçar atacar as instalações nucleares do Irã, que Israel acredita que sejam utilizadas para desenvolver armas atômicas que poderiam destruir seu país. O Irã nega as acusações, e afirma que seu programa nuclear tem fins puramente civis.

Mahmoud Ahmadinejad e os aiatolás governam o Irã com mão de ferro, mantêm centenas de opositores na prisão e sufocam todas as manifestações contrárias ao regime. O governo autoritário iraniano também censura a internet, reprime a imprensa local, dificulta o trabalho de jornalistas internacionais, além de perseguir o livre-pensamento e as manifestações culturais que julgam “impróprias para a República Islâmica”.

(Com agência France-Presse)

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