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Obama se reunirá com presidente do CNT na terça-feira

Encontro deve ser realizado em Nova York, durante a Assembleia Geral da ONU

Por Da Redação
16 set 2011, 12h51

O presidente americano, Barack Obama, se encontrará com o líder do Conselho Nacional de Transição da Líbia (CNT), Mustafa Abdul Jalil, durante a Assembleia Geral das Nações Unidas na terça-feira em Nova York, informou a Casa Branca. O encontro com o líder do CNT ocorre no momento em que as nações ocidentais se comprometem a ajudar os rebeldes líbios durante a reconstrução de seu governo, após a queda do ditador Muamar Kadafi.

Entenda o caso

  1. • A revolta teve início no dia 15 de fevereiro, quando 2.000 pessoas organizaram um protesto em Bengasi, cidade que viria a se tornar reduto da oposição.
  2. • No dia 27 de março, a Otan passa a controlar as operações no país, servindo de apoio às tropas insurgentes no confronto com as forças de segurança do ditador, que está no poder há 42 anos.
  3. • Após conquistar outras cidades estratégicas, de leste a oeste do país, os rebeldes conseguem tomar Trípoli, em 21 de agosto, e, dois dias depois, festejam a invasão ao quartel-general de Kadafi.
  4. • A caçada pelo coronel continua. Logo após ele divulgar uma mensagem em que diz que resistirá ‘até a vitória ou a morte’, os rebeldes ofereceram uma recompensa para quem o capturar – vivo ou morto.

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“Obama terá a oportunidade de felicitar o presidente (interino) Jalil pelo sucesso do povo da Líbia de pôr fim ao regime de Kadafi”, afirmou Ben Rhodes, assessor adjunto de segurança nacional americana, completando os Estados Unidos irão ainda manifestar seu apoio a uma transição na Líbia. O presidente americano participará de uma reunião multilateral de alto nível internacional sobre a Líbia convocada pelo secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, acrescentou Rhodes. “Isto envolve muitos líderes que expressarão seu apoio à Líbia”, explicou o assessor.

Os primeiros chefes de estado a visitar o país foram o presidente francês Nicolas Sarkozy e o primeiro-ministro britânico David Cameron, na quinta-feira. Em Trípoli e Bengasi, ambos foram recebidos como heróis e reforçaram o pedido de colaboração internacional para a prisão do ex-ditador. Nesta sexta-feira, foi a vez do premiê turco, Recep Tayyip Erdogan, ser recebido na capital.

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Pressão – Enquanto isso, as forças insurgentes seguem fechando o cerco em torno de Kadafi e seus aliados. Nesta sexta, as tropas entraram em Bani Walid, um dos últimos redutos do coronel, e seguiam combatendo em Sirte, a cidade-natal onde conseguiram entrar na véspera. “Os revolucionários entraram em Bani Walid”, confirmou Mahmud Shammam, porta-voz do CNT, sem dar maiores detalhes. “A situação será resolvida nesta noite”, completou.

Em Sirte, onde confrontos violentos são travados no aeroporto, há francoatiradores a postos no telhado das casas, mas a “resistência não é muito forte”, relatou Farah Abdel Kafi, um dos combatentes. “Nossos revolucionários entraram na cidade por três eixos principais na quinta-feira” e “chegaram ao centro”, cujas “entradas controlam”, confirmou na quinta-feira o Comitê Militar de Misrata.

Ainda assim, o porta-voz do regime, Mussa Ibrahim, afirmou na noite de quinta-feira que os kadafistas “estão muito bem preparados e vão responder à agressão”, resistindo “até a vitória”. O porta-voz de Kadhafi, que não indicou de onde falava, criticou também a visita de Sarkozy e Cameron. “Agora falam da reconstrução da Líbia por centenas de milhares de dólares (…) Se apressaram em vir a Trípoli para concluir acordos secretos com os colaboradores e os traidores e se apoderar do petróleo e dos investimentos com o pretexto da reconstrução.”

Onde fica: Sirte

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Sirte é a cidade-natal do ditador Muamar Kadafi e um dos possíveis locais onde o ex-ditador líbio estaria escondido.

Bani Walid é outro dos últimos redutos dos aliados do coronel no país.

  • Sirte
  • Bani Walid

(Com agência France-Presse)

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