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Obama promete proposta de regulação de porte de armas em janeiro

Governo formou equipe para criar projetos que serão apresentados ao Congresso

Por Da Redação
19 dez 2012, 16h27

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, prometeu nesta quarta-feira apresentar em janeiro uma proposta para controlar o porte de armas. Obama disse que apoia o direito dos cidadãos de possuir armas, mas apenas dentro dos limites responsáveis e que, por isso, é preciso controlar o acesso a armas de fogo para evitar massacres como o de Newtown. Na última na sexta-feira, um jovem de 20 anos matou a mãe em casa e dirigiu-se a uma escola da cidade de Connecticut deixando vinte crianças e seis adultos mortos, antes de cometer suicídio.

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Em um anúncio oficial, o presidente pediu ao Congresso para discutir o assunto o mais breve possível em 2013. “Se houver pelo menos uma coisa que possamos fazer para evitar esse tipo de acontecimento, nós temos a obrigação – todos nós – de tentar”, disse Obama. Obama ponderou que não é possível evitar todos os atos praticados com o uso de armas, mas ressaltou que é possível reduzir firmemente as tragédias.

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Equipe – A equipe responsável por lançar propostas que restrinjam a posse de armas nos Estados Unidos será encabeçada pelo vice-presidente Joe Biden. “Isto não é uma comissão de Washington, não é algo que as pessoas ficarão estudando por seis meses para publicar um relatório que é deixado de lado. Isto é uma equipe com uma tarefa muito específica de organizar reformas de verdade agora mesmo”, afirmou Obama.

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O presidente americano quer que as propostas não se restrinjam à posse de armas. “Vamos precisar trabalhar para fazer com que o acesso a apoio psiquiátrico seja pelo menos tão fácil quanto é o acesso a uma arma”, disse Obama. “O país também precisa enfrentar a cultura que glorifica armas”, completou. Nos EUA, o direito de portar armas é protegido pela Constituição e a oposição a propostas de controle de armas no Congresso é grande. “Não será fácil, mas isso não pode ser uma desculpa para não tentar”.

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Funerais – Enquanto isso, Newtown continua a se despedir das vítimas do massacre. Nesta quarta-feira foram enterrados três estudantes: Daniel Barden, de sete anos, Caroline Previdi e Charlotte Bacon, de seis anos. E também a professora Victoria Soto. O funeral da diretora Dawn Hochsprung, também morta pelo atirador, deverá ser fechado a familiares. O horário não foi divulgado.

Adam Lanza, identificado como o responsável pelo ataque, levou centenas de cartuchos de munição em compartimentos extras e atirou nas suas vítimas várias vezes, assim como fez com a mãe, Nancy Lanza.

Aulas – Os colégios de Newtown reabriram suas portas na terça-feira, mas os sobreviventes de Sandy Hook permaneceram em suas casas, já que a escola está fechada. Segundo a porta-voz do Departamento de Educação da cidade, Janet Robinson, os planos de retomar as aulas nesta quarta foram adiados. “Os professores não estavam prontos, o prédio não estava pronto. Então apenas abandonamos a ideia. Foi realmente um plano ambicioso demais”, disse Robinson.

A nova programação prevê que as aulas para os sobreviventes de Sandy Hook serão retomadas no dia 2 de janeiro, na escola Chalk Hill, em uma cidade próxima, Monroe. As famílias serão convidadas a visitar a nova escola no final desta semana.

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(Com agências France-Presse e Reuters)

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