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Obama promete liberar relatório sobre interrogatórios da CIA

Congressistas criticam agência de inteligência por suposta espionagem em computadores do Senado

Por Da Redação
13 mar 2014, 08h10

O presidente americano Barack Obama comprometeu-se nesta quarta-feira a “desclassificar” um relatório sobre as técnicas de interrogatório usadas pela Agência Central de Inteligência (CIA, na sigla em inglês). O relatório produzido por uma comissão de congressistas está classificado como ‘confidencial’ e tem seu acesso restrito. A ação de Obama acontece depois de que a agência foi acusada de invadir os computadores utilizados pelos investigadores do Congresso que trabalhavam no tema.

“Comprometo-me plenamente a desclassificar o relatório quando estiver concluído”, disse Obama aos jornalistas. “De fato, estimulo os investigadores a avançar e a terminar o relatório e enviá-lo para nós”. Obama afirmou que vai tornar o relatório público “para que os americanos possam entender o que aconteceu no passado e nos ajude a continuar avançando”.

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Na terça, a CIA voltou a ser centro de um escândalo político nos Estados Unidos. A agência foi acusada de violar a Constituição por ter revistado os computadores de vários senadores que investigavam o programa secreto de interrogatórios, incluindo técnicas de tortura, usado durante o governo de George W. Bush (2001 – 2009). As acusações deflagraram um confronto público incomum entre a agência e o Congresso. De acordo com o jornal The Guardian, em um discurso ‘dramático’, a senadora democrata Dianne Feinstein, que preside a Comissão de Inteligência do Senado americano, acusou a CIA de ter violado a independência entre os poderes do Estado ao ter supostamente espionado o Congresso.

A CIA nega quaisquer irregularidades e encara a disputa como uma escolha de Obama entre congressistas de seu partido e a área de inteligência do governo. “Nós não vamos de nenhuma maneira tentar impedir este relatório”, disse O diretor da CIA, John Brennan, em um discurso no Conselho de Relações Exteriores. “No que diz respeito às alegações de que a CIA invadiu computadores do Senado, nada poderia estar mais longe da verdade. Nós não faríamos isso”, disse. Brennan também negou ter tentado atrapalhar ou conduzir a investigação da Comissão de Inteligência do Senado.

Nesta quarta, Obama disse que Brennan, um de seus ex-assessores de confiança na Casa Branca, levou o assunto às autoridades competentes. “Não cabe a mim, nem à Casa Branca intervir nessa etapa”, declarou.

(Com agência France-Presse)

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