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Obama encontra Suu Kyi durante visita histórica a Mianmar

Presidente americano promete manter apoio ao 'estímulo da democratização', mas ativista manifesta prudência sobre as rápidas reformas políticas no país

Por Da Redação
19 nov 2012, 07h48

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, se reuniu nesta segunda-feira com a opositora Aung San Suu Kyi, durante uma visita histórica a Yangun, Mianmar, destinada a estimular as reformas políticas no país. O encontro entre os dois laureados com o Prêmio Nobel da Paz (2009 e 1991) se deu numa casa à beira de um lago, onde Suu Kyi passou muitos anos em prisão domiciliar – uma sentença ordenada pelos generais que governaram o país durante décadas. Em setembro, eles já tinham se encontrado na Casa Branca.

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Mais uma vez, Suu Kyi agradeceu ao presidente americano o “abnegado apoio” dos Estados Unidos ao movimento democrático em Mianmar. Durante o encontro, Aung San Suu Kyi manifestou prudência sobre as rápidas reformas políticas em Mianmar. “O momento mais difícil em qualquer transição é quando pensamos que o êxito está próximo. Devemos ter muito cuidado para não ser enganados pela miragem do êxito”, afirmou.

Obama, por sua vez, explicou que o objetivo de sua viagem é “apoiar o estímulo da democratização”. “Isso inclui criar instituições governamentais confiáveis, estabelecer o império da lei, acabar com os conflitos étnicos e assegurar que o povo deste país tenha acesso a uma educação melhor, assim como a atendimento médico e oportunidades econômicas”. A secretária de Estado americana, Hillary Clinton, também participou da reunião.

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Avanços – Pelo menos 44 presos políticos foram libertados nesta segunda-feira em Mianmar, segundo o ativista Soe Tun, da organização opositora Geração 88. Já de acordo com Nine Nine, da Liga Nacional para a Democracia, partido de Suu Kyi, 56 presos políticos teriam sido libertados no domingo e nesta segunda-feira, incluindo quatro membros do partido.

Mais cedo, o presidente americano teve uma reunião com o presidente birmanês, o ex-general Thein Sein, que comanda as reformas políticas no país há 18 meses. O encontro aconteceu no Parlamento regional de Yangun, antiga capital do país. Obama foi recebido por milhares de pessoas no caminho até o prédio oficial.

(Com agência France-Presse)

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