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Obama e Nasa prestam tributo ao ‘herói’ Neil Armstrong

Aldrin e Collins, colegas de Apollo 11, também homenagearam o astronauta

Por Da Redação
26 ago 2012, 09h37

“Na próxima vez que saírem em uma noite clara e virem a Lua no céu, pensem em Neil Armstrong e enviem suas saudações”, disse a mensagem da família

Os americanos homenagearam Neil Armstrong, o primeiro homem a pisar na Lua, retratando o astronauta, morto no sábado, como um verdadeiro herói da história do país. Comandante da missão da Apollo 11, em julho de 1969, acompanhado dos astronautas Buzz Aldrin e Michael Collins, Armstrong, que tinha 82 anos, foi vítima de complicações de uma cirurgia cardiovascular à qual se submeteu no começo de agosto, segundo informou sua família. O presidente Barack Obama liderou os tributos, seguido por Charles Balden, administrador da Nasa, Mitt Romney, candidato republicano à Presidência, e Leon Panetta, secretário da Defesa. Todos usaram o termo “herói” para definir Armstrong.

Segundo o comunicado de sua família, o primeiro homem a pisar na Lua era, de fato, um herói para milhões de pessoas – mas contra a sua própria vontade, “porque sempre achou que só estava fazendo seu trabalho”. “Neil estava entre os maiores heróis americanos, não só deste tempo, mas de todos os tempos”, disse Obama em comunicado. O presidente afirmou que o “espírito desbravador” de Armstrong “continua vivo em todos os homens e mulheres que dedicaram suas vidas a explorar o desconhecido, incluindo aqueles que asseguram que chegaremos mais alto e iremos mais longe no espaço”. “Esse legado permanecerá, iluminado por um homem que nos mostrou o enorme poder de um pequeno passo.”

Os companheiros de Armstrong na missão histórica também expressaram suas condolências – no caso de Collins, com uma mensagem breve. “Ele era o melhor e sentirei terrivelmente sua falta”, disse. Aldrin classificou seu amigo como “um verdadeiro herói americano e o melhor piloto que já conheci”, lamentando não poder estar junto dele no 50º aniversário da aterrissagem na Lua, que será comemorado em 2019. “Pela TV, o mundo inteiro fez essa memorável viagem conosco. E meu amigo Neil deu o pequeno passo, mas gigante salto, que mudou o mundo e que sempre será lembrado como um momento-chave na história humana”, lembrou o astronauta, cujas palavras foram reforçadas por uma homenagem da Nasa.

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O administrador da agência espacial americana disse “enquanto houver livros de história, Neil Armstrong estará neles, lembrado por dar o primeiro pequeno passo da humanidade em um mundo além do nosso”. “Enquanto entramos na próxima era de exploração espacial, seguimos sobre os ombros de Neil Armstrong. Lamentamos a perda de um amigo, de um companheiro astronauta e um verdadeiro herói americano”, afirmou Charles Bolden. O republicano Romney comentou a notícia no Twitter, onde escreveu: “Neil Armstrong assume hoje seu lugar na galeria de heróis. A Lua sentirá saudades de seu primeiro filho da Terra”. Panetta destacou o passado de Armstrong como piloto e o chamou de “verdadeiro pioneiro”.

A missão que o tornou famoso, em julho de 1969, foi a última viagem espacial de Armstrong, que deixou a Nasa em 1971. Desde então, ele trabalhou como engenheiro e como professor de Engenharia Aerospacial em Ohio. Morava em Cincinnati com a mulher, Carol, e evitava aparições públicas e entrevistas. “Embora gostasse de manter sua privacidade, Neil sempre apreciou as expressões de boa fé de gente de todo o mundo”, disse o comunicado divulgado pela família. “Se quiserem prestar homenagem a Neil, honrem seu exemplo de serviço, conquistas e modéstia – e, na próxima vez que saírem em uma noite clara e virem a Lua no céu, pensem em Neil Armstrong e enviem suas saudações”, concluiu a mensagem.

(Com agência EFE)

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