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Mundo

Obama alerta para risco de instabilidade no Iraque contaminar vizinhos

"Teremos de ficar em alerta", diz presidente americano, referindo-se a ação de jihadistas sunitas que tomou controle de cidades do país do Oriente Médio

Por Da Redação
22 jun 2014, 16h23

Veja.com — Veja.com (Veja.com/VEJA.com)

Xiita comemora tomada de Jurf al-Sakhar, cidade no sul de Bagdá que estava nas mãos do terrorista Estado Islâmico. A frase na parede diz: ‘Morte ao Daash’, acrônimo de um dos nomes do grupo terrorista — 1/71 Xiita comemora tomada de Jurf al-Sakhar, cidade no sul de Bagdá que estava nas mãos do terrorista Estado Islâmico. A frase na parede diz: ‘Morte ao Daash’, acrônimo de um dos nomes do grupo terrorista (Alaa Al-Marjani/Reuters)

Homem desabrigado fugindo da violência em Ramadi carrega criança nas costas, próximo a Bagdá, Iraque — 2/71 Homem desabrigado fugindo da violência em Ramadi carrega criança nas costas, próximo a Bagdá, Iraque (Stringer/Reuters)

Criança iraquiana desabrigada foge da província de Anbar devido aos conflitos de forças favoráveis ao governo e grupos jihadistas — 3/71 Criança iraquiana desabrigada foge da província de Anbar devido aos conflitos de forças favoráveis ao governo e grupos jihadistas (Haidar Hamdani/AFP)

Míssel Truxtun, criado durante o governo de Geroge Bush filho, é lançado de veículo marinho americano do Golfo Pérsico em direção ao Iraque — 4/71 Míssel Truxtun, criado durante o governo de Geroge Bush filho, é lançado de veículo marinho americano do Golfo Pérsico em direção ao Iraque (US Navy/Scott Barnes/AFP)

Avião de combate francês deixa sua base militar nos Emirados Árabes e segue em direção ao norte do Iraque para combater o Estado Islâmico — 5/71 Avião de combate francês deixa sua base militar nos Emirados Árabes e segue em direção ao norte do Iraque para combater o Estado Islâmico (French Army Communications body ECPAD/AFP)

Na imagem, um posto militar do exército sírio localizado na cidade de Maarat al-Numan é atingido por combatentes rebeldes do Estado Islâmico (EI), nesta terça-feira (14) — 6/71 Na imagem, um posto militar do exército sírio localizado na cidade de Maarat al-Numan é atingido por combatentes rebeldes do Estado Islâmico (EI), nesta terça-feira (14) (Ghaith Omran/AFP)

Fumaça é vista durante ataques aéreos na cidade síria de Ain al-Arab, visto a partir da fronteira com a Turquia. O Pentágono anunciou hoje (08) que o poder aéreo dos Estados Unidos por si só não pode impedir que os jihadistas do Estado Islâmico (EI) avancem sobre a cidade fronteiriça de Kobane — 7/71 Fumaça é vista durante ataques aéreos na cidade síria de Ain al-Arab, visto a partir da fronteira com a Turquia. O Pentágono anunciou hoje (08) que o poder aéreo dos Estados Unidos por si só não pode impedir que os jihadistas do Estado Islâmico (EI) avancem sobre a cidade fronteiriça de Kobane (Aris Messini/AFP)

Terroristas do Estado Islâmico (EI) são vistos em morro próximo à cidade de Kobane, região fronteiriça entre a Síria e a Turquia — 8/71 Terroristas do Estado Islâmico (EI) são vistos em morro próximo à cidade de Kobane, região fronteiriça entre a Síria e a Turquia (Aris Messinis/AFP)

Caças F-15E da Força Aérea dos Estados Unidos sobrevoam o norte do Iraque após a realização de ataques aéreos na Síria em combate aos militantes do Estado Islâmico. Foto tirada no último dia 23 e divulgada hoje - 26/09/2014 — 9/71 Caças F-15E da Força Aérea dos Estados Unidos sobrevoam o norte do Iraque após a realização de ataques aéreos na Síria em combate aos militantes do Estado Islâmico. Foto tirada no último dia 23 e divulgada hoje - 26/09/2014 (Senior Airman Matthew Bruch/Força Aérea dos Estados Unidos/Reuters)

Caça F-18 da marinha americana é reabastecido no ar, na região norte do Iraque. A aeronave integra parte das ações de ataque aos alvos do Estado Islâmico (EI) na Síria — 10/71 Caça F-18 da marinha americana é reabastecido no ar, na região norte do Iraque. A aeronave integra parte das ações de ataque aos alvos do Estado Islâmico (EI) na Síria (VEJA.com/EFE)

Imagem divulgada pelo Pentágono mostra refinarias de petróleo controladas pelo Estado Islâmico no leste da Síria, antes e depois de ser destruída em um ataque aéreo dos EUA — 11/71 Imagem divulgada pelo Pentágono mostra refinarias de petróleo controladas pelo Estado Islâmico no leste da Síria, antes e depois de ser destruída em um ataque aéreo dos EUA (Divulgacão/VEJA)

Imagem divulgada pelo Departamento de Defesa dos Estados Unidos, mostra míssel sendo lançado do porta-aviões USS George H.W. Bush em direção ao Golfo Árabe - 23/09/2014 — 12/71 Imagem divulgada pelo Departamento de Defesa dos Estados Unidos, mostra míssel sendo lançado do porta-aviões USS George H.W. Bush em direção ao Golfo Árabe - 23/09/2014 (Departamento de Defesa dos Estados Unidos/Reuters)

Imagem divulgada pelo Departamento de Defesa dos Estados Unidos, mostra míssel sendo lançado do porta-aviões USS George H.W. Bush em direção ao Golfo Árabe - 23/09/2014 — 13/71 Imagem divulgada pelo Departamento de Defesa dos Estados Unidos, mostra míssel sendo lançado do porta-aviões USS George H.W. Bush em direção ao Golfo Árabe - 23/09/2014 (Departamento de Defesa dos Estados Unidos/Reuters)

Imagens divulgadas pelo Departamento de Defesa dos Estados Unidos mostram danos à Refinaria de Petróleo Gbiebe na Síria - 25/09/2014 — 14/71 Imagens divulgadas pelo Departamento de Defesa dos Estados Unidos mostram danos à Refinaria de Petróleo Gbiebe na Síria - 25/09/2014 (Departamento de Defesa dos Estados Unidos/Reuters)

Imagens divulgadas pelo Departamento de Defesa dos Estados Unidos mostram danos à Refinaria de Petróleo Jerive na Síria - 25/09/2014 — 15/71 Imagens divulgadas pelo Departamento de Defesa dos Estados Unidos mostram danos à Refinaria de Petróleo Jerive na Síria - 25/09/2014 (Departamento de Defesa dos Estados Unidos/Reuters)

Caças norte-americanos posicionados no porta-aviões George H.W. Bush se preparam para realizar missões no Golfo Pérsico em combate ao Estado Islâmico - 23/09/2014 — 16/71 Caças norte-americanos posicionados no porta-aviões George H.W. Bush se preparam para realizar missões no Golfo Pérsico em combate ao Estado Islâmico - 23/09/2014 (Departamento de Defesa dos Estados Unidos/Reuters)

Caças norte-americanos posicionados no porta-aviões George H.W. Bush se preparam para realizar missões no Golfo Pérsico em combate ao Estado Islâmico - 23/09/2014 — 17/71 Caças norte-americanos posicionados no porta-aviões George H.W. Bush se preparam para realizar missões no Golfo Pérsico em combate ao Estado Islâmico - 23/09/2014 (Departamento de Defesa dos Estados Unidos/Reuters)

Imagem divulgada pelo Departamento de Defesa dos Estados Unidos mostra centro de testes em Abu Kamal, na Síria, antes e depois de ataque - 23/09/2014 — 18/71 Imagem divulgada pelo Departamento de Defesa dos Estados Unidos mostra centro de testes em Abu Kamal, na Síria, antes e depois de ataque - 23/09/2014 (Departamento de Defesa dos Estados Unidos/Reuters)

Míssel contra o Estado Islâmico é lançado do porta-aviões George H.W. Bush - 23/09/2014 — 19/71 Míssel contra o Estado Islâmico é lançado do porta-aviões George H.W. Bush - 23/09/2014 (Departamento de Defesa dos Estados Unidos/Reuters)

Voluntário Xiita da milícia Hezbollah aponta seu rifle durante combate contra militantes do Estado Islâmico - 01/09/2014 — 20/71 Voluntário Xiita da milícia Hezbollah aponta seu rifle durante combate contra militantes do Estado Islâmico - 01/09/2014 (VEJA.com/EFE)

Cidadãos iraquianos protestam nas ruas de Kerbala, sul do Iraque, com fotos de parentes supostamente executados pelo Estado Islâmico — 21/71 Cidadãos iraquianos protestam nas ruas de Kerbala, sul do Iraque, com fotos de parentes supostamente executados pelo Estado Islâmico (Alaa Al-Shemaree/EFE)

Secretário de Estado dos Estados Unidos John Kerry, olha papéis durante o voo da Jordânia para o Iraque, no início de uma turnê pelo Oriente Médio em busca de apoio militar, político e financeiro para derrotar os militantes islâmicos que controlam partes do Iraque e da Síria - 10/09/2014 — 22/71 Secretário de Estado dos Estados Unidos John Kerry, olha papéis durante o voo da Jordânia para o Iraque, no início de uma turnê pelo Oriente Médio em busca de apoio militar, político e financeiro para derrotar os militantes islâmicos que controlam partes do Iraque e da Síria - 10/09/2014 (Brendan Smialowski/Reuters)

Combatente curdo Peshmerga lança morteiro em direção a cidade de Zummar, controlada pelo Estado Islâmico, no Iraque — 23/71 Combatente curdo Peshmerga lança morteiro em direção a cidade de Zummar, controlada pelo Estado Islâmico, no Iraque (Ahmed Jadallah/Reuters)

Um caça iraquiano é visto ao sobrevoar a cidade de Amerli, dominada por militantes radicais do Estado Islâmico desde junho. Segundo informações oficiais divulgadas nesta quarta-feira (03), as forças nacionais do Iraque já recuperaram parte do território — 24/71 Um caça iraquiano é visto ao sobrevoar a cidade de Amerli, dominada por militantes radicais do Estado Islâmico desde junho. Segundo informações oficiais divulgadas nesta quarta-feira (03), as forças nacionais do Iraque já recuperaram parte do território (Ahamad Al-Rubaye/AFP)

Militar Xiita fica de guarda após destruir o cerco jihadista do Estado Islâmico em Amerli, Iraque - 01/09/2014 — 25/71 Militar Xiita fica de guarda após destruir o cerco jihadista do Estado Islâmico em Amerli, Iraque - 01/09/2014 (Stringer/Reuters)

Exército iraquiano entra na cidade de Amerli apos destruir cerco jihadista do Estado Islâmico - 01/09/2014 — 26/71 Exército iraquiano entra na cidade de Amerli apos destruir cerco jihadista do Estado Islâmico - 01/09/2014 (Youssef Boudlal/Reuters)

Voluntários Xiitas da milícia Hezbollah em combate contra o grupo extremista do Estado Islâmico na cidade de Amerli, Iraque - 01/09/2014 — 27/71 Voluntários Xiitas da milícia Hezbollah em combate contra o grupo extremista do Estado Islâmico na cidade de Amerli, Iraque - 01/09/2014 (VEJA.com/EFE)

Milícia iraquiana posam com bandeira do Estado Islâmico para celebrar o rompimento do cerco da cidade de Amerli, Iraque - 01/09/2014 — 28/71 Milícia iraquiana posam com bandeira do Estado Islâmico para celebrar o rompimento do cerco da cidade de Amerli, Iraque - 01/09/2014 (Youssef Boudlal/Reuters)

Meninas em gestos de comemoração após o Exército Iraquiano romper o cerco de Amerli, Iraque. A cidade estava sitiada há mais de dois meses - 01/09/2014 — 29/71 Meninas em gestos de comemoração após o Exército Iraquiano romper o cerco de Amerli, Iraque. A cidade estava sitiada há mais de dois meses - 01/09/2014 (Stringer/Reuters)

Garotos carregam garrafas de água que receberam de uma doação curda após o rompimento do cerco em Amerli, Iraque - 01/09/2014 — 30/71 Garotos carregam garrafas de água que receberam de uma doação curda após o rompimento do cerco em Amerli, Iraque - 01/09/2014 (Youssef Boudlal/Reuters)

Garoto anda de bicicleta carregando uma bandeira Hezbollah em Amerli, Iraque - 01/09/2014 — 31/71 Garoto anda de bicicleta carregando uma bandeira Hezbollah em Amerli, Iraque - 01/09/2014 (Youssef Boudlal/Reuters)

Combatente xiita monta guarda próximo à cidade de Bagdá contra os jihadistas do Estado Islâmico, no Iraque — 32/71 Combatente xiita monta guarda próximo à cidade de Bagdá contra os jihadistas do Estado Islâmico, no Iraque (Ali Al-Saadi/AFP)

Soldado das forças curdas Peshmerga se prepara para lançar um foguete contra jihadistas, no Iraque — 33/71 Soldado das forças curdas Peshmerga se prepara para lançar um foguete contra jihadistas, no Iraque (Ahmad Al-Rubaye/AFP)

Soldado das forças curdas Peshmerga durante conflito com jihadistas, no Iraque — 34/71 Soldado das forças curdas Peshmerga durante conflito com jihadistas, no Iraque (Ahmad Al-Rubaye/AFP)

Comandante das forças curdas Peshmerga, monta guarda próximo à cidade de Gwer no Iraque após a retirada de jihadistas do Estado Islâmico — 35/71 Comandante das forças curdas Peshmerga, monta guarda próximo à cidade de Gwer no Iraque após a retirada de jihadistas do Estado Islâmico (Youssef Boudlal/Reuters)

Combatentes curdos montam guarda próximo à cidade de Gwer no Iraque, após retirada de jihadista do Estado Islâmico — 36/71 Combatentes curdos montam guarda próximo à cidade de Gwer no Iraque, após retirada de jihadista do Estado Islâmico (Youssef Boudlal/Reuters)

Voluntários yazidis durante instruções de como manusear armas para combater terroristas no Iraque — 37/71 Voluntários yazidis durante instruções de como manusear armas para combater terroristas no Iraque (Youssef Boudlal/Reuters)

Iraquianos desabrigados recebem doações de roupas, na Síria — 38/71 Iraquianos desabrigados recebem doações de roupas, na Síria (Khalid Mohammed/VEJA)

Iraquianos desabrigados vivem em barracas improvisadas na cidade de Erbil, no Iraque — 39/71 Iraquianos desabrigados vivem em barracas improvisadas na cidade de Erbil, no Iraque (Youssef Boudlal/Reuters)

Cristãos iraquianos que fugiram da violência da cidade de Qaraqosh descansam próximo à uma Igreja, no iraque — 40/71 Cristãos iraquianos que fugiram da violência da cidade de Qaraqosh descansam próximo à uma Igreja, no iraque (Safin Hamed/AFP)

Iraquianos da minoria religiosa Yazidi fogem à pé em direção a Síria após ataques de militantes islâmicos que mataram pelo menos 500 pessoas que seguem a religião curda e católicos — 41/71 Iraquianos da minoria religiosa Yazidi fogem à pé em direção a Síria após ataques de militantes islâmicos que mataram pelo menos 500 pessoas que seguem a religião curda e católicos (VEJA.com/Reuters)

Iraquianos que fugiram da violência na província de Nínive, chegar à província de Sulaimaniya — 42/71 Iraquianos que fugiram da violência na província de Nínive, chegar à província de Sulaimaniya (VEJA.com/Reuters)

Cristãos iraquianos que fugiram da violência na aldeia de Qaraqush, a leste da província de Nínive, descansam na igreja São José, na cidade curda de Erbil, na região autônoma do Curdistão iraquiano — 43/71 Cristãos iraquianos que fugiram da violência na aldeia de Qaraqush, a leste da província de Nínive, descansam na igreja São José, na cidade curda de Erbil, na região autônoma do Curdistão iraquiano (Safin Hamed/AFP)

Cristãos iraquianos que fugiram da violência na aldeia de Qaraqush, a leste da província de Nínive, descansam na igreja São José, na cidade curda de Erbil, na região autônoma do Curdistão iraquiano — 44/71 Cristãos iraquianos que fugiram da violência na aldeia de Qaraqush, a leste da província de Nínive, descansam na igreja São José, na cidade curda de Erbil, na região autônoma do Curdistão iraquiano (Safin Hamed/AFP)

Soldado curdo de prontidão para combater as forças terroristas do EIIL — 45/71 Soldado curdo de prontidão para combater as forças terroristas do EIIL (Stringer/Reuters)

Tropas curdas realizam operação contra os jihadistas militantes do Estado Islâmico no Makhmur, nos arredores da província de Nínive, no Iraque - 08/08/2014 — 46/71 Tropas curdas realizam operação contra os jihadistas militantes do Estado Islâmico no Makhmur, nos arredores da província de Nínive, no Iraque - 08/08/2014 (VEJA.com/Reuters)

Local de uma explosão em um bairro predominantemente xiita na cidade de Sadr, ao norte de Bagdá - 01/08/2014 — 47/71 Local de uma explosão em um bairro predominantemente xiita na cidade de Sadr, ao norte de Bagdá - 01/08/2014 (VEJA.com/EFE)

Local de uma explosão em um bairro predominantemente xiita na cidade de Sadr, ao norte de Bagdá - 01/08/2014 — 48/71 Local de uma explosão em um bairro predominantemente xiita na cidade de Sadr, ao norte de Bagdá - 01/08/2014 (VEJA.com/EFE)

Um carro-bomba explodiu na região central de Bagdá, na manhã desta sexta-feira (01/08/2014). O Iraque vem enfrentando uma forte onda de violência desde o mês passado, quando insurgentes sunitas tomaram posse de grandes faixas de terra ao norte do país — 49/71 Um carro-bomba explodiu na região central de Bagdá, na manhã desta sexta-feira (01/08/2014). O Iraque vem enfrentando uma forte onda de violência desde o mês passado, quando insurgentes sunitas tomaram posse de grandes faixas de terra ao norte do país (Wissm al-Okili/Reuters/VEJA)

Soldado das forças curdas Peshmerga faz patrulha na província de Nineveh, no Iraque — 50/71 Soldado das forças curdas Peshmerga faz patrulha na província de Nineveh, no Iraque (VEJA.com/Reuters)

Soldados das forças curdas Peshmerga montam guarda contra militantes sunitas liderados pelo Estado Islâmico, no Iraque — 51/71 Soldados das forças curdas Peshmerga montam guarda contra militantes sunitas liderados pelo Estado Islâmico, no Iraque (VEJA.com/Reuters)

Tropas curdas se preparam para um ataque contra o Estado Islâmico do Iraque na província de Nineveh — 52/71 Tropas curdas se preparam para um ataque contra o Estado Islâmico do Iraque na província de Nineveh (VEJA.com/Reuters)

Voluntários xiitas que se alistaram para lutar contra os jihadistas, durante treinamento próximo à cidade de Basra, no Iraque — 53/71 Voluntários xiitas que se alistaram para lutar contra os jihadistas, durante treinamento próximo à cidade de Basra, no Iraque (Haidar Mohammed Ali/AFP)

Forças de segurança iraquianas destroem a bandeira do grupo militante sunita pertencente ao Estado Islâmico do Iraque e do Levante (EIIL), durante uma patrulha na cidade de Dalli Abbas; O líder da Al Qaeda pediu aos muçulmanos de todo o mundo para pegarem em armas e migram para o Estado declarado em solo sírio e iraquiano — 54/71 Forças de segurança iraquianas destroem a bandeira do grupo militante sunita pertencente ao Estado Islâmico do Iraque e do Levante (EIIL), durante uma patrulha na cidade de Dalli Abbas; O líder da Al Qaeda pediu aos muçulmanos de todo o mundo para pegarem em armas e migram para o Estado declarado em solo sírio e iraquiano (Reuters/VEJA)

Aviões russos chegam a base aérea militar do Iraque, no aeroporto de Bagdá; Segundo informações do Ministério da Defesa, os caças que chegaram ao país serão usados para apoiar as tropas iraquianas no combate aos militantes islâmicos sunitas do Estado Islâmico do Iraque e do Levante (EIIL), que tomam poder nas províncias ao norte — 55/71 Aviões russos chegam a base aérea militar do Iraque, no aeroporto de Bagdá; Segundo informações do Ministério da Defesa, os caças que chegaram ao país serão usados para apoiar as tropas iraquianas no combate aos militantes islâmicos sunitas do Estado Islâmico do Iraque e do Levante (EIIL), que tomam poder nas províncias ao norte (Reuters/VEJA)

Membros do bloco político sunita Mutahidoon durante uma coletiva de imprensa realizada após a primeira sessão do Parlamento iraquiano em Bagdá; Dirigentes não conseguiram nomear um primeiro-ministro para substituir Nuri al Maliki, escurecendo qualquer perspectiva de um governo de forte unidade para salvar o país do colapso — 56/71 Membros do bloco político sunita Mutahidoon durante uma coletiva de imprensa realizada após a primeira sessão do Parlamento iraquiano em Bagdá; Dirigentes não conseguiram nomear um primeiro-ministro para substituir Nuri al Maliki, escurecendo qualquer perspectiva de um governo de forte unidade para salvar o país do colapso (Thaier Al-Sudani/Reuters/VEJA)

Caça russo chega à base aérea militar do Iraque, no aeroporto de Bagdá; As aeronaves serão utizadas para apoiar as tropas iraquianas a combater militantes islâmicos sunitas que tomaram o poder nas províncias ao norte do país — 57/71 Caça russo chega à base aérea militar do Iraque, no aeroporto de Bagdá; As aeronaves serão utizadas para apoiar as tropas iraquianas a combater militantes islâmicos sunitas que tomaram o poder nas províncias ao norte do país (Reuters/VEJA)

Membro das forças curdas em posição de combate contra militantes sunitas liderados pelo Estado Islâmico do Iraque e do Levante (ISIL), na aldeia Basheer, sul da cidade de Kirkuk — 58/71 Membro das forças curdas em posição de combate contra militantes sunitas liderados pelo Estado Islâmico do Iraque e do Levante (ISIL), na aldeia Basheer, sul da cidade de Kirkuk (RickI Findler/AFP/VEJA)

Soldado das forças curdas Peshmerga fala com um líder de uma comunidade xiita local, que elogia ações das Forças Especiais curdos para protegê-los de militantes sunitas liderados pelo Estado Islâmico do Iraque e do Levante (ISIL), na cidade de Kirkuk — 59/71 Soldado das forças curdas Peshmerga fala com um líder de uma comunidade xiita local, que elogia ações das Forças Especiais curdos para protegê-los de militantes sunitas liderados pelo Estado Islâmico do Iraque e do Levante (ISIL), na cidade de Kirkuk (Rick Findler/AFP/VEJA)

Na aldeia iraquiana de Basheer, membro das forças curdas passa por um tanque durante uma pausa nos combates contra militantes sunitas liderados pelo Estado Islâmico do Iraque e do Levante (ISIL) — 60/71 Na aldeia iraquiana de Basheer, membro das forças curdas passa por um tanque durante uma pausa nos combates contra militantes sunitas liderados pelo Estado Islâmico do Iraque e do Levante (ISIL) (Rick Findler/AFP/VEJA)

Membros das forças curdas Peshmerga mantém posição na aldeia iraquiana de Basheer; Militantes sunitas liderados pelo Estado Islâmico do Iraque e do Levante assumiram o controle de uma passagem de fronteira Iraque-Síria depois que os rebeldes sírios se retiraram durante a última madrugada — 61/71 Membros das forças curdas Peshmerga mantém posição na aldeia iraquiana de Basheer; Militantes sunitas liderados pelo Estado Islâmico do Iraque e do Levante assumiram o controle de uma passagem de fronteira Iraque-Síria depois que os rebeldes sírios se retiraram durante a última madrugada (Karim Sahib/AFP/VEJA)

Vista aérea do complexo de Baiji, no Iraque — 62/71 Vista aérea do complexo de Baiji, no Iraque (Getty Images/VEJA)

Imagem de vídeo mostra fumaça na refinaria de petróleo de Baiji — 63/71 Imagem de vídeo mostra fumaça na refinaria de petróleo de Baiji (Reuters/VEJA)

Voluntários iraquianos que se juntaram às forças do Exército comemoram nas ruas de Baquba — 64/71 Voluntários iraquianos que se juntaram às forças do Exército comemoram nas ruas de Baquba (Ali Mohammed/EFE/EFE)

Voluntários são revistados antes de se juntarem ao Exército iraquiano na luta contra os terroristas do EIIL — 65/71 Voluntários são revistados antes de se juntarem ao Exército iraquiano na luta contra os terroristas do EIIL (Ahmed Saad/Reuters/Reuters)

Voluntários se unem ao Exército iraquiano para combater o avanço de forças terroristas do EIIL — 66/71 Voluntários se unem ao Exército iraquiano para combater o avanço de forças terroristas do EIIL (Ahmed Saad/Reuters/VEJA)

Crianças observam carro destruído após ofensiva dos terroristas do EIIL em Mosul, no Iraque — 67/71 Crianças observam carro destruído após ofensiva dos terroristas do EIIL em Mosul, no Iraque (Reuters/Reuters)

Corpo de um soldado iraquiano é fotografado em uma das ruas da cidade de Mosul, atacada pelos terroristas do EIIL — 68/71 Corpo de um soldado iraquiano é fotografado em uma das ruas da cidade de Mosul, atacada pelos terroristas do EIIL (Reuters/VEJA)

Veículo das autoridades iraquianas é queimado um dia depois de terroristas do EIIL atacarem a cidade de Baiji — 69/71 Veículo das autoridades iraquianas é queimado um dia depois de terroristas do EIIL atacarem a cidade de Baiji (Reuters/VEJA)

Forças de segurança curdas vigiam os arredores da cidade de Kirkuk, no Iraque — 70/71 Forças de segurança curdas vigiam os arredores da cidade de Kirkuk, no Iraque (Ako Rasheed/Reuters/VEJA)

Crianças refugiadas da violência em Mosul, carregam água em um dos acampamentos nos arredores de Erbil, na região do Curdistão do Iraque — 71/71 Crianças refugiadas da violência em Mosul, carregam água em um dos acampamentos nos arredores de Erbil, na região do Curdistão do Iraque (Reuters/VEJA)

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, afirmou neste domingo que a ação dos jihadistas sunitas que ameaça a união do Iraque pode se estender a outros países da região, como Jordânia. “Vamos ter de ficar em alerta geral”, disse Obama, em entrevista à rede de televisão CBS. Nas últimas semanas, os insusgentes radicais do Estado Islâmico do Iraque e do Levante (EIIL) tomou o controle de cidades nas províncias ocidentais do país do Oriente Médio em ações armadas. Só neste domingo, o EIIL tomou mais três cidades de Anbar.

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“Acho que a ideologia extremista levanta uma ameaça de médio e longo prazo”, disse Obama, que assinalou que a solução não é enviar tropas americanas cada vez que emerge um destes grupos radicais. “Vamos precisar de uma estratégia mais focada, teremos de estabelecer alianças e treinar os policiais e militares locais para que façam seu trabalho.”

Obama, que liderou a retirada das tropas americanas do Iraque em 2011, anunciou esta semana que enviará cerca de 300 assessores militares americanos ao país árabe para ajudar na luta contra os radicais islâmicos. Os assessores determinarão “o estado e a coesão” das Forças de Segurança iraquianas, que viram 90.000 soldados abandonarem suas fileiras neste mês por causa da ofensiva no norte do país de EIIL. Os insurgentes tomaram o controle de Mossul, a segunda maior cidade do país, em uma operação que forçou o deslocamento de 500.000 iraquianos. Na ocasião, o EEIL teria confiscado centenas de milhões de dólares depositados na sede local do banco central iraquiano.

O governo de Obama afirmou que não favorecerá nenhuma facção dentro do Iraque e instou ao cada vez mais impopular primeiro-ministro iraquiano, Nouri al-Maliki, a formar um governo de união nacional. Maliki é o líder da maioria xiita, que representa algo entre 60% e 65% da população do país, frente a 32% a 37% de sunitas, divididos entre árabes e curdos. O presidente, que deverá criar um governo de coalizão após as eleições legislativas realizadas em 30 de abril e ratificadas neste mês nas quais o partido obteve um terço do Parlamento, foi acusado de negar aos árabes sunitas uma representação significativa e de governar em favor dos interesses da maioria xiita.

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No Iraque, terrorismo mostra força e instabilidade persiste

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(Omer Saleem/EFE/VEJA)

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