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Novos protestos pró-Mursi deixam ao menos seis mortos

Manifestantes atenderam ao chamado do grupo fundamentalista Irmandade Muçulmana e voltaram a protestar contra a deposição de Mohamed Mursi

Por Da Redação
30 ago 2013, 16h25

Pelo menos seis pessoas morreram nesta sexta-feira em novos protestos organizados pelo grupo fundamentalista Irmandade Muçulmana no Egito. Partidários do presidente deposto Mohamed Mursi tomaram as ruas para pedir a saída imediata do governo interino que assumiu o país após o golpe do dia 3 de julho. Embora a maioria das manifestações tenha sido pacífica, no Cairo a polícia atirou gás lacrimogêneo para dispersar manifestantes que se aproximavam do Palácio Presidencial. Fontes da área de segurança informaram haver pelo menos cinquenta feridos em todo o país. Mais de vinte pessoas foram detidas.

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Os protestos desta sexta foram os maiores registrados no país desde a operação policial que resultou na morte de mais de 600 pessoas, no dia 14 de agosto. Frente à ameaça de novos conflitos, o governo interino comunicou que a polícia recebeu permissão para atirar em manifestantes que provocassem qualquer tipo de distúrbio. O gabinete esperava que a prisão de boa parte dos líderes da Irmandade Muçulmana sufocasse os novos protestos, o que não ocorreu.

Ocorreram bloqueios em estradas e pneus foram queimados para impedir o acesso da polícia a alguns distritos da capital. Também foram registradas manifestações nas cidades de Alexandria, Suez, Ismailia, Port Said, Assiut e outras localidades no Delta do Nilo. “Essa onda revolucionária não vai parar. Ela permanecerá viva por semanas”, disse Farid Ismail, um político ligado à Irmandade.

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O Exército manteve a estratégia adotada em outros protestos e enviou veículos militares para resguardar pontos estratégicos no Cairo, como as praças Tahrir, epicentro da revolução que derrubou o ditador Hosni Mubarak em 2011, e Ramsés, onde mais de 100 pessoas foram mortas há duas semanas. Fontes oficiais afirmam que cem membros das forças de segurança também foram mortos nos últimos protestos. “Os novos levantes mostram a capacidade da Irmandade de se reorganizar e provar que sua estrutura segue de pé. Será um desafio para as autoridades acabar com os protestos e o toque de recolher”, disse o analista político Mustapha Al-Sayyid à agência Reuters.

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