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Novo aquecimento no reator 2 de Fukushima exige injeção de mais água

Por Da Redação
12 fev 2012, 09h35

(Atualiza com novos dados sobre a elevação da temperatura)

Tóquio, 12 fev (EFE).- Os operários da usina nuclear de Fukushima elevaram a refrigeração do reator 2, um dos danificados pelo tsunami de 11 março de 2011, após a detecção de novo aumento da temperatura até 82 graus centígrados, informou neste domingo a Tokyo Electric Power Company (Tepco).

Esta é a temperatura mais alta registrada desde que o Governo declarou em dezembro que os reatores estavam em ‘parada fria’. A companhia descartou que estejam ocorrendo reações sustentadas no interior da unidade.

Como estabelece o protocolo, a empresa notificou sobre o aumento da temperatura à Agência de Segurança Nuclear (NISA), já que se considera ‘desejável’ que os reatores se mantenham abaixo dos 80 graus centígrados.

Para ser considerada em estado de ‘parada fria’, a base do compartimento de pressão deve manter-se em menos de 100 graus, com 80 graus como limite recomendável por causa da margem de erro dos termômetros.

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Diante do novo aquecimento, os operários planejam ampliar em três toneladas por hora o volume de água injetado no reator. Com isso, a previsão é retirar uma tonelada de ácido bórico para evitar eventuais reações de fissão.

Um dos três termômetros da base da unidade tinha alcançado na noite de sábado quase 75 graus centígrados, após manter-se entre 67 e 71 graus nas 24 horas anteriores.

Na primeira hora deste domingo, a temperatura era de 78, antes de alcançar 82 por volta das 14h (3h de Brasília). As leituras dos outros dois termômetros, por outro lado, marcavam 35 graus, revelou a Tepco.

A operadora Fukushima Daiichi considerou que por trás da alta da temperatura poderia estar o fato de que o fluxo de água refrigerante é instável. No fim de janeiro, novas tubulações de refrigeração foram instaladas no reator 2 e isso poderia ter alterado o modo como o líquido circula pelo interior da unidade.

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Os reatores 1, 2 e 3 da central de Fukushima Daiichi sofreram a fusão de seus núcleos depois que os sistemas de refrigeração paralisassem por causa do tsunami que arrasou o nordeste japonês em março do ano passado.

Embora já estejam em estado de ‘parada fria’ e as emissões de radioatividade têm reduzido de forma substancial, o Governo ainda mantém uma zona de exclusão com raio de 20 quilômetros em torno da planta.

A estimativa é que para retirar o combustível danificado do interior dos reatores 1, 2 e 3 e desmontar as unidades sejam necessárias quatro décadas. EFE

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