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Nova Zelândia decreta toque de recolher para evitar saques

Medida visa proteger imóveis que ficaram vulneráveis após forte terremoto

Por Da Redação
23 fev 2011, 05h22

As autoridades neozelandesas decretaram toque de recolher na cidade de Christchurch nesta quarta-feira, 23, para evitar saques depois do terremoto de 6,3 graus de magnitude na escala Richter que deixou pelo menos 75 mortos.

Nenhum cidadão poderá ficar nas ruas da cidade depois das 18h30, anunciou a polícia após confirmar que seis pessoas foram detidas por tentativa de roubo.

As autoridades também argumentaram que a medida foi tomada pelo risco de mais edifícios desmoronarem caso aconteça outros terremotos durante a noite.

O primeiro-ministro da Nova Zelândia, John Key, declarou estado de emergência nacional pelo terremoto na manhã desta quarta-feira e pediu que todos os neozelandeses ajudem as vítimas.

Key agradeceu a ajuda de todo o mundo, e prometeu que não economizará esforços para resgatar as cerca de 300 pessoas que continuam presas sob escombros.

O primeiro-ministro avaliou que a reconstrução de Christchurch custará entre US$ 6 bilhões e US$ 8 bilhões, embora alguns analistas calculem que os danos superarão US$ 16 bilhões.

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Enquanto isso, os serviços de emergência trabalham contra o relógio para encontrar sobreviventes e acreditam que o número de mortos aumentará nas próximas horas.

Cerca de 500 membros das equipes de socorro conseguiram resgatar com vida 120 pessoas, entre elas 15 trabalhadores presos dentro de um edifício de seis andares que desmoronou após o tremor.

O chefe das operações de salvamento, Russell Gibson, declarou à rádio local que “é um açougue. Há corpos jogados nas ruas, esmagados sob os escombros e presos em carros” por todo o centro de Christchurch.

As equipes de resgate mantêm contato por telefone celular com algumas vítimas presas em edifícios que desmoronaram, e no momento o maior risco é que ocorram mais réplicas do terremoto.

Algumas pessoas presas sob escombros tiveram membros amputados para permitir seus resgates das montanhas de cimento, metal retorcido e vigas de concreto que há por quase todas as esquinas da cidade, que em sua maior parte continua sem energia elétrica.

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A magnitude do terremoto causou o desprendimento de 30 milhões de toneladas de gelo de uma geleira da ilha do Sul e ondas gigantes em um lago.

A Nova Zelândia está sobre o chamado “Anel de Fogo do Pacífico” e sofre todos os anos com cerca de 14 mil movimentos telúricos, em sua maior parte de baixa intensidade.

Em setembro, um terremoto de 7,2 graus em Christchurch deixou dezenas de feridos e muitos danos materiais.

(com Agência EFE)

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