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No dia de novo julgamento de Mursi, general é assassinado no Egito

Forte presença militar patrulhando as ruas do Cairo não evitou o ataque contra Mohamed Said, que foi alvejado por atiradores na porta da sua casa

Por Da Redação
28 jan 2014, 09h13

O general Mohamed Said, diretor do Ministério do Interior do Egito, foi assassinado nesta terça-feira, dia do julgamento de Mohamed Mursi, presidente deposto do país, informaram fontes de segurança egípcias. Said foi alvejado por atiradores quando saía de sua casa no Cairo. Os assassinos abriram fogo e dispararam diversos tiros contra Said com armas automáticas na Avenida das Pirâmides, uma das principais da área de Gizé, e fugiram após os disparos.

Os ataques contra membros das forças de segurança aumentaram no Egito desde o golpe militar que depôs o presidente islamita Mohamed Mursi, em julho de 2013. O próprio ministro do Interior, Mohammed Ibrahim, foi alvo de um atentado com carro-bomba no Cairo em setembro do ano passado, mas saiu ileso.

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Mohamed Mursi já está no Cairo para seu julgamento no Tribunal Penal da capital egípcia, informou a agência de notícias estatal. O presidente deposto voou de helicóptero da prisão Borg al-Arab, em Alexandria, enquanto cerca de 130 outros acusados foram levados para o Cairo em um comboio militar. A segurança da capital foi reforçada pela polícia e exército para coibir manifestações de apoio a Mursi e se precaver contra possíveis ataques e atentados terroristas.

Desta vez, Mursi será julgado por ter fugido da prisão em 2011, quando no auge da revolta contra o então governo de Hosni Mubarak, mais de 20.000 detentos, segundo a rede Al Jazeera, deixaram as prisões egípcias para encorparem a oposição. Pouco antes de ser retirado da presidência, Mursi foi acusado de conspirar com “forças estrangeiras” para obter sua saída da prisão. Ele estava sendo mantido sob custódia, junto com outros membros da Irmandade Muçulmana, durante a revolta contra Mubarak. (Continue lendo o texto)

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Esta é a segunda aparição de Mursi nos tribunais desde que ele foi deposto por uma junta militar. Durante a primeira sessão do julgamento, em novembro do ano passado, Mursi se declarou como o presidente legítimo do país e se negou a reconhecer o tribunal, o que obrigou a um adiamento da audiência. Em 8 de janeiro, ele não pode comparecer em outro julgamento pois autoridades de segurança cancelaram seu traslado de helicóptero da prisão para o tribunal por causa do mau tempo.

Além de ser julgado por ter fugido da prisão, Mursi também responde por suposto envolvimento na morte de manifestantes em incidentes ocorridos nos arredores do palácio presidencial de Itihadiya em 5 de dezembro de 2012. Ele também é réu por traição, sendo acusado de revelar informações secretas para países e organizações estrangeiras, como o Hamas.

(Com agência EFE)

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