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Nelson Mandela volta a ser internado por infecção pulmonar

Ex-presidente sul-africano, de 94 anos, foi hospitalizado em dezembro com o mesmo problema, recebeu alta e desde então recebe tratamento em casa

Por Da Redação
28 mar 2013, 04h35

O ex-presidente da África do Sul, Nelson Mandela, voltou a ser hospitalizado na noite desta quarta-feira devido ao reaparecimento de uma infecção pulmonar, informou o governo sul-africano em comunicado. Sem dar mais detlahes, a nota afirma que o ícone da luta contra o apartheid, que tem 94 anos de idade, está recebendo “o melhor tratamento médico possível e conforto”.

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“Temos plena confiança na equipe médica e sabemos que será feito o possível para garantir sua recuperação”, afirma no texto o presidente sul-africano, Jacob Zuma. Segundo o governo, Mandela foi internado perto da meia-noite (horário local). No início deste mês, ele também esteve em um hospital de Pretória, mas para realizar uma bateria de exames de rotina.

A infecção pulmonar que o ex-presidente enfrenta é reincidente. O primeiro problema respiratório do gênero apareceu em 2001. Em 8 de dezembro do ano passado, após passar por uma cirurgia para remoção de cálculos biliares, Mandela passou três semanas no hospital para tratar da infecção nos pulmões e recebeu alta em 26 de dezembro – foi o período mais longo passado pelo líder em um hospital em mais de 20 anos.

Desde a alta, Mandela é tratado em casa. Em fevereiro, ele voltou a ser internado num hospital devido a dores abdominais, mas foi liberado um dia após um exame mostrar que não havia nenhum problema sério.

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Primeiro presidente negro da África do Sul, Nelson Mandela lutou durante 67 anos contra o regime de segregação racial do apartheid, imposto pela minoria branca sul-africana até sua eleição como presidente em 1994, dedicação que lhe valeu, em 1993, o Prêmio Nobel da Paz. Após o fim do mandato, concentrou suas energias em ações junto a organizações sociais e direitos humanos, como o combate à aids.

Em 2003, aos 85 anos, anunciou sua aposentadoria da vida pública, alegando problemas de saúde. Porém, continuou, por outras vias, defendendo a igualdade. Hoje, é considerado um ícone da luta contra o segregacionismo racial e da paz mundial.

(Com Reuters)

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