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Negociações são retomadas para tentar pôr fim a conflito em Gaza

Hamas mantém postura desafiadora dizendo que esta é ‘última chance’ para acordo. Novo período de trégua de 72 horas está em vigor

Por Da Redação
11 ago 2014, 11h14

Negociadores israelenses e palestinos retomaram conversas indiretas mediadas pelo Egito nesta segunda-feira para tentar encerrar o conflito em Gaza, que já dura mais de um mês. Um novo cessar-fogo de 72 horas teve início sem registros de ataques na região. O Exército israelense informou que um foguete foi lançado contra Tel Aviv antes do início da trégua, ainda no domingo, sem deixar feridos. O grupo fundamentalista palestino Hamas assumiu a responsabilidade pelo disparo.

Os conflitos em Gaza, que tiveram início dia 8 de julho, deixaram quase 2.000 palestinos e 67 israelenses mortos e o governo egípcio fez um apelo aos dois lados para trabalhar por um “acordo de cessar-fogo abrangente e duradouro”. Os terroristas do Hamas, no entanto, mantêm a postura desafiadora dizendo que as novas negociações serão “a última chance” para um pacto. O grupo impõe como condição para um acordo o fim do bloqueio a Gaza. Para Israel, acabar com o bloqueio significaria abrir caminho para o Hamas ter acesso a armas do exterior.

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O governo israelense vê o desarmamento do grupo como crucial para sustentar um acordo de longo prazo e espera que isso seja alcançado pela diplomacia, como ressaltou o ministro de Assuntos Estratégicos, Yuval Steinitz. “Eu espero com certeza que tenha uma solução diplomática. Se não houver, estou convencido de que cedo ou tarde teremos de optar por uma solução militar de tomar o controle de Gaza temporariamente para desmilitarizá-la”, disse o ministro, em entrevista a uma rádio israelense.

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Israel também quer garantias do Hamas de que material enviado a Gaza para trabalhos de reconstrução não seja usado para construir túneis em direção ao território palestino, como os muitos que foram destruídos por tropas israelenses durante a operação Limite Protetor.

Segundo as Nações Unidas, pelo menos 425.000 pessoas estão em abrigos emergenciais ou foram morar com familiares depois de perderem suas casas. Aproximadamente 12.000 residências foram destruídas ou seriamente danificadas durante o conflito. Com uma trégua em vigor, lojas voltaram a abrir nesta segunda-feira.

(Com agência Reuters)

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