Na era da espionagem, parece improvável um Boeing sumir
O desaparecimento do avião da Malaysia Airlines, com 239 pessoas a bordo, é ainda mais enigmático e inacreditável por ter ocorrido numa era em que até um mero smartphone pode ser rastreado
Há hoje em órbita mais de 1 000 satélites de olho na Terra. As agências de espionagem do governo americano conseguem ter acesso a e-mails, ligações telefônicas e ao histórico de navegação na web de qualquer indivíduo. Soa improvável, inverossímil, inacreditável mesmo que, em um mundo totalmente coberto de controles, necessários para a segurança e fundamentais para as comunicações, um Boeing 777 de 297 toneladas com 239 pessoas a bordo desapareça no ar, numa rota comercial de uso rotineiro. Todos os voos de aviação civil são rastreados o tempo todo. Mesmo quando sobrevoam largas áreas em cima dos oceanos, as aeronaves são orientadas por um complexo sistema que integra GPS, rádio e aparelhos acoplados a elas que constantemente transmitem dados sobre a travessia.
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