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Multidão invade quartel da Marinha ucraniana na Crimeia

Um dia depois da assinatura do tratado de anexação da península pela Rússia, bandeiras ucranianas foram substituídas por russas na instalação militar

Por Da Redação
19 mar 2014, 06h40

Um dia depois da assinatura do acordo de anexação da Crimeia pela Rússia, uma multidão de civis, alguns deles mascarados e vestindo trajes militares, invadiu nesta quarta-feira o quartel-general da Marinha ucraniana na cidade de Sebastopol, na península crimeana, informou o Ministério da Defesa da Ucrânia. Na ação, que teve a participação inclusive de mulheres, bandeiras ucranianas foram substituídas por russas.

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“Os oficiais tentam conter a multidão. Há gente mascarada e outros não, mas não há homens armados”, disse Vladislav Selezniov, porta-voz do Ministério da Defesa ucraniano na Crimeia. No entanto, ao contrário do que afirmou Selezniov, imagens divulgadas pelas agências de notícias internacionais mostram milicianos que participaram da invasão com armas na mão. O porta-voz acrescentou que os invasores derrubaram uma cerca para entrar na área do quartel.

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Selezniov disse que durante a noite não foram registrados incidentes em outras unidades militares ucranianas na Crimeia, mas comentou a pressão que soldados da Ucrânia na região têm sofrido das Forças Armadas russas. “Em todas as partes tentam convencer nossos militares a integrarem a Frota Russa do Mar Negro ou que se mudem para a parte continental da Ucrânia”, declarou.

A Ucrânia denunciou nesta terça que um suboficial de suas Forças Armadas morreu baleado por supostos soldados russos em uma base em Simferopol, a capital crimeana. No incidente, também ficou ferido um capitão ucraniano. O primeiro-ministro ucraniano, Arseniy Yatseniuk, denunciou o fato como um “crime de guerra” e pediu conversas internacionais para evitar uma escalada do conflito.

Segundo as autoridades da Crimeia, um membro das milícias russas de autodefesa morreu e outros dois foram feridos por disparos de franco-atiradores perto da mesma base militar ucraniana.

“Os disparos vinham do mesmo ponto e estavam voltados para duas direções: contra as milícias de autodefesa que verificavam uma denúncia que advertia sobre a presença de homens armados em um edifício em construção, e em direção à base militar ucraniana próxima”, declarou um porta-voz da república autônoma da Crimeia.

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Mapa da Crimeia
Mapa da Crimeia (VEJA)

(Com agência EFE)

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