Os chefes diplomáticos dos países árabea confirmaram nesta quarta-feira em Bagdá seu respaldo total ao plano de seis pontos proposto pelo enviado especial para a Síria da ONU, Kofi Annan. A proposta foi aceita pelo regime de Bashar Assad na terça-feira.
A aprovação ao documento da ONU está no projeto de resolução preparado pelos ministros das Relações Exteriores que será submetido à aprovação dos chefes de estado integrantes da Liga Árabe nesta quinta-feira.
Entre as proposições dos representantes árabes está o pedido ao regime de Bashar Assad pelo ‘fim imediato’ da repressão na Síria, a libertação de prisioneiros políticos, a retirada das tropas do Exército e a entrada de ajuda humanitária ao país.
Segundo o ministro das Relações Exteriores do Iraque, Hoshiyar Zebari, a proposta é que haja uma coordenação árabe com a comunidade internacional para aumentar a pressão sobre o governo e a oposição sírios no cumprimento das medidas.
Além da questão síria, os ministros também analisaram uma minuta sobre o conflito palestino-israelense, o desarmamento nuclear na região e a chamada Declaração de Bagdá, que defende ‘a dignidade dos cidadãos árabes e o respeito aos direitos humanos’, explicou Zebari.
Essa cúpula será a primeira depois da explosão da Primavera Árabe. Apesar de ser o principal tema na agenda da cúpula, a Síria está ausente em Bagdá, pois sua participação na Liga Árabe foi suspensa em novembro.
(Com agência EFE)