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Milicianos permitirão acesso aos destroços para o resgate das vítimas

Segundo Kiev, foi firmado um acordo para que seja criada uma área de isolamento de 20 quilômetros quadrados para que seja feita a retirada dos corpos

Por Da Redação
19 jul 2014, 09h39

Os rebeldes pró-Rússia que controlam o lugar da província de Donetsk, no leste da Ucrânia, onde caiu o avião malaio derrubado por um míssil, permitirão os trabalhos de resgate e investigação em um raio de 20 quilômetros.

Esse foi o acordo conseguido pelo grupo de contato formado por representantes de Ucrânia, Rússia e da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE) em uma videoconferência realizada na noite de sexta-feira em Kiev com os pró-russos, informou Valentin Nalivaichenko, chefe dos serviços de segurança ucranianos. “As negociações terminaram com um acordo para que seja criada uma área de 20 quilômetros quadrados para que a Ucrânia possa cumprir com sua tarefa humanitária, recolher os corpos e entregá-los a seus familiares’, disse Nalivaichenko, segundo a imprensa ucraniana.

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Kiev espera que os a área de isolamento permita o trabalho das equipes. “Esperamos que os terroristas (forma como a Ucrânia denomina os milicianos) nos deixem trabalhar. No grupo trilateral há representantes da Rússia e esperamos que eles cumpram com sua palavra”, acrescentou Nalivaichenko.

Vários países e o Conselho de Segurança da ONU pediram uma investigação independente para esclarecer as causas do acidente do avião da Malaysia Airlines que caiu na rebelde região de Donetsk na última quinta-feira. Para isso, exigiram que os rebeldes pró-Rússia permitam o acesso ao local da tragédia.

Os Estados Unidos e outros países do Ocidente responsabilizam os milicianos de terem abatido o voo MH17 e, de forma indireta, responsabilizam a Rússia por fornecer apoio aos separatistas.

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Na sexta-feira, um grupo de inspetores da OSCE chegou, em um helicóptero, ao local do acidente, perto da cidade de Shakhtarsk, em Donetsk, mas denunciaram que não tiveram pleno acesso por parte dos milicianos que controlam a área.

Investigadores internacionais estão a caminho de Kiev, entre eles mais de 130 especialistas da Malásia, e uma equipe da Holanda, o país que conta com mais vítimas entre os quase 300 passageiros mortos no acidente. Entre as autoridades que se dirigem ao local neste sábado está o ministro dos Transportes da Malásia, Liow Tiong Lai.

(Com EFE)

Local da queda do avião na Ucrânia

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