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Michelle Obama discute com ativista lésbica em evento democrata

A primeira-dama dos Estados Unidos abandonou o palanque e convidou a mulher a se retirar de uma convenção após ter o seu discurso interrompido

Por Da Redação
5 jun 2013, 15h19

A primeira-dama Michelle Obama perdeu a compostura durante um evento de arrecadação de fundos do Partido Democrata, na última terça-feira à noite. Após ter o seu discurso em prol das crianças carentes interrompido por uma ativista lésbica, a mulher do presidente Barack Obama deixou o microfone de lado e discutiu asperamente com a manifestante, identificada como Ellen Sturtz, de 56 anos. Ela disse que não toleraria este tipo de atitude e abandonaria a convenção se a ativista não fosse retirada do local.

“Esta é uma das coisas que eu não faço bem. Você entendeu?”, bradou Michelle, irritada com o fato de Sturtz ter aproveitado o seu discurso para exigir do ausente Barack Obama a assinatura de uma lei contra a discriminação de homossexuais em seus postos de trabalho. De acordo com um repórter que estava no local, a primeira-dama deixou o palanque e confrontou a ativista. “Você pode me escutar, ou pode pegar o microfone. Mas, neste caso, eu irei embora. Vocês todos decidem. Vocês têm uma única escolha”, provocou Michelle, ovacionada pelos presentes, que, claro, optaram por sua permanência no recinto.

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Após o entrevero com Michelle, a ativista foi retirada da convenção por outros membros do Partido Democrata. Sturtz faz parte do grupo GetEqual, que luta pelos direitos dos gays nos Estados Unidos. Ela pagou 500 dólares para comparecer ao evento e chegou a doar cerca de 5 mil dólares à campanha eleitoral de Barack Obama em 2008. Em uma entrevista concedida após o incidente, Sturtz disse que se surpreendeu com a postura de Michelle. “Ela veio me enfrentar cara a cara. Eu fiquei sem reação. Eu só pedi para o marido dela assinar a lei. Ele poderia proteger 22% da mão de obra desse país se assinasse o projeto hoje (terça-feira) à noite.”

O presidente Barack Obama ganhou amplo suporte da comunidade gay ao defender direitos iguais para os homossexuais em sua campanha de reeleição, em 2012. O democrata, contudo, perdeu apoio após os ativistas criticarem a demora da Casa Branca em aprovar os projetos prometidos anteriormente. O grupo GetEqual é inclusive um velho conhecido do presidente. Segundo o Washington Post, os membros da organização haviam interrompido uma série de discursos do primeiro mandato de Obama com o intuito de chamar a atenção para os direitos dos homossexuais.

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