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Malala diz que ganhou uma segunda vida após ataque

Adolescente concedeu primeira entrevista após atentado que quase a matou

Por Da Redação
4 fev 2013, 13h35

Na primeira entrevista concedida após o ataque que quase a matou, a jovem paquistanesa Malala Yousafzai disse que ganhou uma “segunda vida”, graças às orações de todos os que a apoiaram, no mundo todo. A garota, que foi baleada por talibãs em outubro do ano passado, teve a bala removida de seu crânio e está sendo tratada em um hospital de Birmingham, na Grã-Bretanha.

“Hoje vocês podem ver que eu estou viva. Eu posso falar, posso vê-los, posso ver todos e estou ficando melhor dia após dia”, disse Malala em um vídeo divulgado nesta segunda-feira pelo hospital.

Nas imagens, a adolescente agradece às milhares de pessoas que enviaram mensagens de apoio. “Em razão de todas as preces, Deus me deu uma nova vida, uma segunda vida. E eu vou aproveitá-la. Vou servir aos outros. Quero que todas as meninas, todas as crianças, recebam educação”. A adolescente criou um fundo em seu próprio nome em defesa do direito universal à educação, e já recebeu muitas doações.

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O vídeo foi gravado antes de ela ser submetida a uma cirurgia no crânio no último sábado no hospital Queen Elizabeth de Birmingham, um centro médico especializado no tratamento dos soldados feridos no Afeganistão, para onde foi transferida em meados de outubro após o atentado.

No sábado, após a entrevista, a menina foi submetida a uma dupla cirurgia no crânio que durou quase cinco horas. “As duas operações foram um sucesso e Malala vai se recuperar no hospital”, disse no domingo uma porta-voz, acrescentando que a equipe médica estava “muito satisfeita” com os progressos da jovem.

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Cirurgias – A primeira intervenção consistia em abrir seu crânio a fim de inserir uma placa de titânio sob medida. A segunda foi para instalar um micro aparelho auditivo. Malala está completamente surda do ouvido esquerdo. No ataque, seu tímpano foi destruído, assim como os nervos da audição. A total recuperação ainda poderá levar de “15 a 18 meses”, indicaram os médicos.

Malala foi atingida por um tiro na cabeça durante um ataque dos talibãs contra o ônibus escolar que a transportava no dia 9 de outubro de 2012, no vale de Swat (noroeste do Paquistão). Os talibãs queriam matá-la por causa de sua luta pelo direito das meninas de ir à escola.

A jovem passou a ser conhecida internacionalmente há três anos, quando criou um blog no qual falava sobre o regime de terror imposto pelos talibãs na região onde nasceu. Malala já recebeu o Prêmio Nacional da Paz por defender o acesso das meninas paquistanesas à educação.

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(Com agência France-Presse)

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