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Maduro sufoca venezuelanos, mas Brasil silencia e PT aplaude

Enquanto os venezuelanos são detidos sem acusações, torturados nas prisões e assassinados por franco-atiradores e milicianos chavistas, o Brasil silencia e o PT aplaude

Por Nathalia Watkins
15 mar 2014, 01h00

A trilha sonora da repressão estatal na Praça Altamira, tradicional ponto de encontro da oposição venezuelana, em Caracas, é sempre a mesma. Alto-falantes instalados em cima de tanques blindados da Guarda Nacional Bolivariana (GNB), usados contra motins, difundem uma música com a voz do falecido presidente Hugo Chávez (“Pátria, pátria, pátria querida, você é o meu céu, meu sol, minha pátria, minha vida, meu amor”, canta ele) ou o hino nacional. Não o venezuelano, mas o cubano. A toada inspira os policiais e as milícias a favor do governo, ao mesmo tempo em que irrita os manifestantes. Outro objetivo é aplacar o som dos tiros disparados contra opositores do presidente Nicolás Maduro. Há mais de um mês, o ritual tem início sempre por volta das 5 da tarde. Jovens formam barricadas e juntam pedras. Quando eles começam a queimar pneus, centenas de motos, tanques e carros da GNB e da polícia acionam jatos d’água, gás lacrimogêneo e dão tiros para dispersar a multidão. Nas cidades pequenas com prefeitos chavistas, a violência é ainda mais brutal. Quase trinta pessoas já morreram no país, mais de 1 300 foram detidas, incluindo menores. Há quarenta denúncias de tortura e 120 jornalistas agredidos. Ainda que Maduro tenha dito as mais absurdas acusações contra os manifestantes, nenhum deles apareceu em momento algum com uma pistola. Desarmados e sem a proteção de uma imprensa ou de uma Justiça independente, os venezuelanos continuam indo às ruas. Entregam-se a um massacre inevitável. Até quando?

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