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Maduro diz que vai facilitar volta do Paraguai ao Mercosul

Venezuela assumirá presidência temporária do bloco na próxima sexta-feira

Por Da Redação
9 jul 2013, 18h49

A dois dias de assumir a presidência temporária do Mercosul, o venezuelano Nicolás Maduro afirmou que facilitará a reincorporação do Paraguai ao bloco. O Paraguai foi suspenso depois do impeachment de Fernando Lugo, em junho do ano passado. Mas o que foi apresentado como uma reação ao impeachment, na verdade, foi um golpe de Brasil e Argentina para permitir a entrada da Venezuela, já que o Parlamento paraguaio havia paralisado o processo ao não aprovar a integração. Se o país não estivesse suspenso, a presidência pró-tempore caberia ao Paraguai.

Nesta segunda-feira, o ministro de Relações Exteriores, José Félix Fernández, afirmou que o Paraguai não voltará ao Mercosul se a Venezuela estiver na presidência. Nesta terça, o Uruguai – atualmente no comando do palanque político travestido de união aduaneira – confirmou que passará o bastão para a Venezuela. Acrescentou que a suspensão só deverá cair no dia 15 de agosto, quando o presidente eleito Horacio Cartes assumir o poder. A reunião em Montevidéu deverá reunir os presidentes José Pepe Mujica, do Uruguai, Cristina Kirchner, da Argentina, Dilma Rousseff e Nicolás Maduro.

“Pode ser que nós tenhamos diferenças com o presidente do Paraguai, mas colocaremos a presidência venezuelana do Mercosul a serviço para facilitar todos os processos institucionais para a reincorporação”, disse Maduro em um ato público em Caracas. “Vamos facilitar todo o caminho em função da multiplicação e da expansão da capacidade do Mercosul na América Latina. A incorporação da Bolívia, do Equador e de países como a Guiné, são metas que estamos nos impondo”, acrescentou o venezuelano dizendo ainda que vai propor a criação de uma Zona Econômica Especial Latinoamericana e Caribenha, integrada por 24 países.

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Snowden – Enquanto tenta exercitar a influência de herdeiro do chavismo diante dos países vizinhos, Maduro também aproveita para capitalizar o caso envolvendo o ex-técnico da CIA Edward Snowden, que certamente deve fazer parte dos debates durante a cúpula. Principalmente depois das informações de que os Estados Unidos também espionaram países da América Latina, como revelado pelo jornal O Globo. Snowden é o responsável pelo vazamento de informações sobre os programas secretos de vigilância do governo americano, que vasculham dados de milhões de pessoas dentro e fora dos EUA. A Venezuela, que tem nos Estados Unidos um inimigo externo, ofereceu asilo ao delator.

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