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Kadafi poderá ser vítima de sua própria violência, diz Hillary

Mas objetivo da missão dos aliados não é matar ditador, assegura a secretária

Por Da Redação
8 Maio 2011, 09h27

‘Os jovens rebeldes decidiram lutar, têm vontade, coragem… Mas não a disciplina necessária’, avaliou a chefe da diplomacia americana

A secretária de Estado americana, Hillary Clinton, garante que o objetivo da missão militar aliada na Líbia não é matar Muamar Kadafi. Ela avisa, porém, que o ditador pode acabar sendo “vítima da própria violência que produziu”. As declarações foram divulgadas neste domingo pelo jornal italiano La Stampa, que entrevistou Hillary em Roma.

“Honestamente, matá-lo não é nossa intenção. Pelo contrário: o objetivo é proteger os civis”, assegurou a chefe da diplomacia americana. “Mas há alvos legítimos, como por exemplo seu bunker de controle e comando, administrado por ele e seus familiares. É uma guerra e, portanto, ele poder ser vítima da violência que ele próprio provocou.”

De acordo com Hillary, só o ditador impede que se chegue a uma saída negociada. “Todos, incluindo os EUA, estão tentando chegar rapidamente a uma solução política. O obstáculo é o coronel Kadafi. Ele rejeitou um cessar-fogo legítimo, que poderia abrir as portas para uma negociação. Temos que seguir pressionando, e não só com meios militares.”

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Disciplina – Hillary destacou que os rebeldes líbios precisam de uma “organização mais estruturada”. Ela lembra que essa tentativa de organização vem sendo auxiliada por muitos países, incluindo França, Itália e Grã-Bretanha, que fornecem assistência técnica e material a eles. “Há jovens que nunca tinham segurado uma arma” entre os rebeldes, disse ela.

“Vemos na Líbia jovens que jamais tinham participado de operações militares e agora estão decididos a combater esse regime de opressão. Decidiram lutar, têm vontade, coragem… Mas não a disciplina necessária”, avaliou Hillary. A secretária se disse otimista com a chance de sucesso dos rebeldes daqui em diante: “Houve muitos progressos”.

(Com agência EFE)

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