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Kadafi perde também o controle da região oeste da Líbia

Leste já havia sido tomado; ditador deve fazer novo discurso nesta quinta-feira

Por Da Redação
24 fev 2011, 10h48

Um dia depois de perder o controle da região leste da Líbia, o ditador Muamar Kadafi viu ser tomado também o lado oeste do país. Milícias contrárias ao governo dominaram a cidade de Zuara, 120 quilômetros a oeste da capital Trípoli, afirmaram nesta quinta-feira trabalhadores egípcios que cruzaram a fronteira da Tunísia. Acredita-se que um terço da parte oriental do país esteja sob o domínio dos revoltosos, incluindo Benghazi, a segunda maior cidade do país.

Os egípcios, que disseram trabalhar em uma obra no município, declararam que não havia nenhum sinal de policiais ou militares e que a cidade estava sob controle de “comitês populares” portando armas automáticas. “O povo está controlando a cidade. As delegacias de polícia foram queimadas. Nos últimos dias, não vimos nenhum policial ou militar”, declarou o operário Ahmed Osman, depois de deixar a Líbia e ingressar no território tunisiano.

Mas próximo dali, em Zauiya, houve forte confronto entre manifestantes e as forças armadas que deixou vários mortos e pelo menos 50 feridos, informou a TV Al Jazira. Uma testemunha afirmou que os apoiadores do regime atacaram na manhã desta quinta um grupo de pessoas que protestavam e que o número de mortos pode chegar a “várias dezenas”.

Após o ataque, uma multidão saiu às ruas para combater os agressores – entre os quais haviam mercenários, que circulavam em veículos blindados e usavam metralhadoras e artilharia pesada. Esta cidade, segundo a mesma fonte, também estaria “totalmente” sob o controle dos manifestantes há dois ou três dias.

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Novo discurso – Em meio ao grande espaço que os manifestantes têm ganho, Muamar Kadafi deve fazer um novo pronunciamento à população nesta quinta. O cenário escolhido desta vez é exatamente a cidade de Zauiya, onde houve o recente conflito sangrento. Em seu discurso de terça-feira, ele já adiantou que sua renúncia está fora de cogitação e que está disposto a morrer como um mártir, se for preciso.

No vídeo abaixo, confira como está a situação no país:

(Com agências Reuters, France-Presse e EFE)

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