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Israel quer que EUA ameacem o Irã com um ataque militar

Netanyahu fará o pedido em encontro com Barack Obama, na próxima semana

Por Da Redação
29 fev 2012, 06h32

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, pedirá ao presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, no encontro que acontecerá na próxima segunda-feira em Washington, que ameace publicamente o Irã com um ataque militar se o país árabe não interromper seu controverso programa nuclear, informa hoje o jornal israelense Ha’aretz.

Netanyahu endurecerá o tom sobre o tema, que gerou “desconfiança” entre os dois aliados por suas diferenças sobre o papel das sanções e o tempo de espera requerido antes de uma ação militar contra o Irã, assinala o jornal. O objetivo do premiê no encontro é conseguir de Obama uma declaração pública mais belicosa. Até agora, a fala mais dura do presidente americano sobre a crise iraniana foi durante o dicurso do Estado da União, quando afirmou: “A América está determinada a impedir que o Irã consiga uma arma nuclear e eu não descartarei opções para atingir esse objetivo”.

Netanyahu quer que Obama assegure de forma inequívoca que os Estados Unidos estão preparando uma operação militar para o caso de o Irã cruzar determinadas “linhas vermelhas”, aponta o diário com base em um alto funcionário israelense que não foi identificado. Os preparativos para o encontro com o premiê, um dia depois da reunião com o presidente israelense, Shimon Peres, estão sendo intensivos.

Discurso afinado – Ontem, a Casa Branca propôs ao escritório do primeiro-ministro israelense que os líderes emitam um comunicado conjunto após seu encontro para passar uma imagem de unidade. A desconfiança mútua se origina na percepção de que cada administração está interferindo nos assuntos internos do outro país.

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Israel suspeita que Obama está tentando colocar a população israelense contra um ataque ao Irã, enquanto na Casa Branca acredita-se que Netanyahu está usando republicanos e o Congresso, onde são maioria, para pressionar Obama a dar sinal verde ao ataque.

(Com agência EFE)

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