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Israel autoriza plano de 1.100 casas para colonos em Jerusalém Oriental

Por Gali Tibbon
27 set 2011, 13h25

Israel aprovou um plano de construção de 1.100 casas para colonos em Jerusalém Oriental, informou nesta terça-feira o Ministério do Interior israelense, um anúncio que irritou o lado palestino.

O público tem 60 dias para apresentar possíveis objeções ao plano, que acaba de ser aprovado pelo comitê de urbanização do ministério, segundo um comunicado.

O comitê examinará as eventuais objeções antes de anunciar uma licitação para a construção das casas.

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, deu a entender que não tem a intenção de congelar novamente a colonização na Cisjordânia e em Jerusalém Oriental, a parte da cidade ocupada e anexada por Israel em 1967, para tentar reabrir as negociações com os palestinos.

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“É um pretexto que usam e voltam a usar, mas muitas pessoas consideram que é uma estratégia para evitar as negociações diretas”, declarou ao Jerusalem Post, em referência à exigência dos palestinos de que Israel congele a colonização para retomar as conversações.

Imediatamente, o governo palestino criticou o anúncio por meio de seu principal negociador, Saeb Erakat, e disse que Israel ignora o Quarteto para o Oriente Médio (Estados Unidos, União Europeia, Rússia e ONU).

“Com isto, Israel responde 1.100 vezes ‘não’ ao comunicado do Quarteto, que propôs a israelenses e palestinos a retomada das negociações para obter um tratado de paz definitivo no fim de 2012”, disse Erakat à AFP.

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O secretário-geral adjunto para Assuntos Políticos da ONU, Lynn Pascoe, criticou fortemente ante o Conselho de Segurança a autorização.

“A decisão que tomou hoje o Comitê de Urbanização de avançar no planejamento de uma grande quantidade de moradias em Jerusalém Oriental é um assunto que nos preocupa”, enfatizou o secretário-geral adjunto.

“Dissemos de forma repetida que a colonização é ilegal e contrária aos compromissos de Israel em relação ao Mapa do Caminho” (do Quarteto do Oriente Médio, EUA, UE, Rússia e ONU)”, assinalou.

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