Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Irã: famílias de cientistas mortos acusam Israel, EUA e Grã-Bretanha

TV estatal do país afirma que Israel treinou 14 suspeitos do assassinato de cinco cientistas. Famílias querem julgamento por organismos internacionais

Por Da Redação
15 ago 2012, 23h34

As famílias de cientistas nucleares iranianos assassinados nos últimos anos entraram com uma ação contra Israel, Estados Unidos e Grã-Bretanha acusando-os de envolvimento, divulgou nesta quarta-feira o jornal britânico The Guardian. Rahim Ahmadi Roshan, pai de Mustafa Ahmadi Roshan, especialista em química e diretor de uma usina de enriquecimento de urânio morto em um ataque a bomba em janeiro, disse em uma coletiva de imprensa que as famílias pediram ao judiciário iraniano que busque levar os responsáveis pelas mortes à Justiça nos organismos internacionais.

Leia também:

Rússia ameaça retirar apoio ao Irã na questão nuclear

A televisão estatal iraniana transmite neste mês supostas confissões de 14 suspeitos de conexão com o assassinato de cinco cientistas desde 2010. O canal mostrou imagens de um quartel militar que afirma ser um centro de treinamentos nos arredores de Tel Aviv, em Israel, onde os suspeitos fizeram cursos, inclusive sobre a forma de colocar bombas magnéticas em carros, método utilizado no assassinato dos cientistas. Os suspeitos também afirmaram nas confissões que receberam treinamento em Israel.

Leia também:

Vírus em programa nuclear do Irã toca música do AC/DC

O Irã afirma que os ataques fazem parte de uma campanha secreta de Israel e do Ocidente para sabotar seu programa nuclear, considerado de fins militares pelos EUA. O governo do país culpou o serviço secreto Mossad, de Israel, bem como a CIA, dos Estados Unidos, e o MI6 britânico pelos assassinatos, com o apoio de alguns dos vizinhos do Irã. Os EUA e a Grã-Bretanha negaram envolvimento nas mortes, já Israel não comentou.

Mansoureh Karami, esposa do professor de física assassinado da Universidade de Teerã, Masoud Ali Mohammadi, disse que “por meio da reclamação, nós declaramos ao mundo que as ações dos governos arrogantes, liderados pelos EUA, Grã-Bretanha e o regime sionista de Israel, que assassinar cientistas nuclear é contra os princípios humanos”. Em maio, o Irã enforcou Majid Jamali Fashi, de 24 anos, pelo assassinato de Ali Mohammadi 2010. Fashi disse em confissões televisionadas que havia sido recrutado pelo Mossad.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.