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Irã anuncia manobras para proteger usinas; Israel reage

Diante da possibilidade de ataque israelense, país reforça materiais de guerra e se preocupa com suas instalações nucleares. Netanyahu cobra ação de aliados

Por Da Redação
2 set 2012, 13h57

O governo iraniano anunciou neste domingo que prepara para as próximas semanas uma série de manobras antiaéreas em larga escala para proteger as instalações nucleares do país. Diante da possibilidade de um ataque israelense contra as usinas iranianas, o governo dos aiatolás pretende testar as forças do país diante de “cenários inesperados”. Também neste domingo o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, pediu urgência à comunidade internacional na definição de um limite claro para o programa nuclear iraniano – e que deixasse claro ao presidente Mahmoud Ahmadinejad que o Ocidente está determinado a impedir o avanço do Irã na questão nuclear.

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“Todos os sistemas de defesa antiaérea da Guarda e do Exército serão utilizados neste exercício”, afirmou o comandante das forças antiaéreas da Guarda Revolucionária iraniana, general Farzad Esmaili. Os exercícios devem ter início em 21 de setembro e se estender até 21 de outubro, segundo Esmaili.

O general explicou que a prioridade da defesa antiaérea da Guarda Revolucionária é proteger as instalações nucleares. “Grande parte de nossos meios está mobilizada ao redor destas instalações”, disse.

Israel, Estados Unidos e as potências europeias temem que o programa nuclear iraniano tenha como objetivo a produção da bomba atômica. As declarações de Netanyahu neste domingo deixam clara a crescente impaciência do país com seus aliados – sobretudo os Estados Unidos -, que vem pressionando o governo israelense a insistir na diplomacia e na adoção de sanções econômicas para deter o avanço nuclear do Irã.

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O Irã alega que seu programa nuclear tem fins pacíficos, contra todas as evidências. Estima-se que a bomba iraniana deve ficar pronta em um ano. Entende-se, portanto, que os israelenses considerem recorrer a todos os meios possíveis para impedir esse desastre para a segurança mundial.

A agência oficial iraniana Mehr informou neste domingo que o país reforçou as capacidades de radares, baterias de mísseis e meios de guerra eletrônica ao longo da fronteira noroeste, limite com Turquia, Armênia e Azerbaijão. “Os equipamentos foram instalados em mais de 300 pontos”, afirmou o general Rasul Rezvani-Kia, comandante da defesa antiaérea na região.

(Com agência France-Presse)

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