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Invasores pró-Rússia são expulsos de prédio público na Carcóvia

Em Lugansk, também no leste, sessenta pessoas são reféns de militantes

Por Da Redação
8 abr 2014, 19h57

(Atualizado às 22h27)

Forças ucranianas conseguiram nesta terça-feira expulsar militantes pró-Moscou de um edifício do governo na Carcóvia, segunda maior cidade da Ucrânia, no leste do país. Na segunda-feira, também foram desocupados quase todos os prédios administrativos tomados por invasores em Donetsk. Segundo o jornal The Washington Post, resta um único edifício público tomado por cerca de mil manifestantes pró-Moscou na cidade.

A situação é mais tensa em Lugansk, também no leste da Ucrânia. Sessenta pessoas foram feitas reféns por um grupo pró-Rússia que invadiu a sede da agência de segurança local. O grupo enviado ao local para tentar liberá-lo afirmou também que explosivos foram colocados no prédio. “Eles agem como terroristas”, afirmou o service secreto ucraniano. “Ações como essa são extremamente perigosas, pois ameaçam a vida de pessoas dentro e fora do edifício. O Serviço Secreto exige que os agressores liberem os reféns, deponham as armas e deixem o prédio”, diz um comunicado da agência. Os militantes negam terem reféns ou explosivos.

O governo interino da Ucrânia afirma que os grupos que estão invadindo prédios públicos tentam desestabilizar o país para permitir a ocupação do território. “Existe um roteiro escrito pela Rússia, cuja proposta é basicamente uma: desmembrar e destruir a Ucrânia. Isso não pode acontecer”, salientou o primeiro-ministro Arseniy Yatsenyuk.

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O governo americano voltou a alertar a Rússia para as consequências de uma nova mobilização militar na Ucrânia. O secretário de Estado John Kerry disse nesta terça que tropas russas e agentes especiais do Kremlin estão por trás do que chamou de “caos” no leste da Ucrânia nas últimas 24 horas. Ele descreveu os últimos acontecimentos como “perturbadores” e os considerou um pretexto para uma intervenção militar nos moldes da ação na Crimeia. Mais uma vez, Washington ameaçou endurecer as sanções contra os setores bancário, de energia, mineração e armas se a Rússia avançar para o leste da Ucrânia.

Apesar das ameaças, os esforços diplomáticos prosseguem. Os Estados Unidos, a União Europeia, a Rússia e a Ucrânia devem se reunir em nível ministerial na próxima semana para discutir a crise, afirmou o bloco europeu nesta terça-feira, oferecendo um vislumbre do possível progresso no conflito. Essa é a primeira vez desde o início da crise que um encontro com a inclusão das quatro partes foi acertado.

A reunião deve contar com o secretário de Estado norte-americano, John Kerry, a chefe de política externa da UE, Catherine Ashton, o ministro do Exterior russo, Sergei Lavrov, e o chanceler da Ucrânia, Andriy Deshchytsia, segundo a UE. Mais detalhes da reunião, que será realizada em um local não especificado na Europa, ainda estão sendo definidos, disse uma fonte da UE.

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