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Integrantes do Pussy Riot são libertadas em Sochi

Maria Alyokhina e Nadezhda Tolokonnikova foram liberadas sem serem acusadas por nenhum crime após terem passado algumas horas detidas

Por Da Redação
18 fev 2014, 13h29

Maria Alyokhina e Nadezhda Tolokonnikova, integrantes da banda punk Pussy Riot foram libertadas nesta terça-feira em Sochi após passarem algumas horas detidas em uma delegacia local, informa a rede BBC. As ativistas não foram indiciadas por nenhum crime e, segundo a polícia russa, foram levadas a delegacia para prestar depoimento como testemunhas em um caso de furto registrado no hotel onde estão hospedadas. Além de Maria e Nadezhda, outras sete pessoas que estavam detidas pelo mesmo motivo também foram liberadas sem indiciamentos criminais.

O grupo deixou a delegacia com quatro integrantes – Maria e Nadezhda e outras duas mulheres – usando máscaras de esqui coloridas cobrindo seus rostos, numa alegoria que ficou conhecida como a marca registrada da banda ativista. Depois de saírem do prédio, as mulheres correram pela rua em frente ao posto policial cantando a música “Putin Will Teach You Love the Motherland” (Putin vai te ensinar a amar a pátria, em tradução literal), relata a emissora britânica. A música, em inglês, é mais uma crítica direta e sarcástica ao presidente russo Vladimir Putin. Segundo reportou a CNN, uma das intenções da banda Pussy Riot em Sochi era gravar um clipe da canção em inglês dentro de uma igreja local.

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“Chegamos aqui no domingo e nós estamos sendo detidas o tempo todo. Mesmo quando nós estávamos dirigindo o nosso carro e andando na rua. Eles estão procurando por quaisquer razões para nos prender”, disse Nadezhda na saída da delegacia. Ela também disse que esta foi a terceira vez que as duas foram presas nas últimas 48 horas, pois tinham sido detidas durante algumas horas na segunda e no domingo. (Continue lendo o texto)

Maria Alyokhina e Nadezhda Tolokonnikova foram libertadas da prisão em 23 de dezembro após passarem dois anos detidas em uma colônia penal por cantarem uma música de protesto contra Vladimir Putin dentro de uma catedral ortodoxa em Moscou. Recentemente, no início de fevereiro, Nadezhda, de 26 anos, e Maria, de 25 anos, estiveram participando de eventos em Nova York e fizeram questão de ressaltar que não temem o autoritarismo do presidente russo. Em entrevista ao jornal The New York Times (NYT), as duas indicaram ter planos de disputar algum cargo político na Rússia, no futuro. Também defenderam um boicote aos Jogos Olímpicos de Inverno e expressaram admiração pelos protestos contra o governo na Ucrânia – esperando que eles inspirem os russos.

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