Hillary quer deixar posto de secretária de Estado em 2013
Ex-senadora reiterou a intenção de entregar o cargo mesmo se Barack Obama derrotar Mitt Romney em novembro: 'Pretendo sair logo após a posse'
Analistas apontam o senador John Kerry e a embaixadora americana na ONU, Susan Rice, como os prováveis substitutos de Hillary no próximo mandato de Obama, caso o atual presidente seja reeleito
A secretária de Estado americana, Hillary Clinton, está decidida a deixar o cargo no fim do atual mandato presidencial, em janeiro, contrariando os rumores de que permaneceria para lidar com as numerosas crises diplomáticas em curso, caso Barack Obama seja reeleito em novembro. “Continuo com o mesmo calendário”, disse Hillary em entrevista publicada na sexta-feira pelo jornal The Washington Post.
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“Pretendo sair logo após a posse, esse é o meu plano. Mas não pude sentar e conversar com o presidente ainda, porque ele está tentando vencer uma eleição. Depois, vamos conversar sobre como será a transição”, explicou. O futuro de Hillary voltou a ser alvo de especulações depois de o Wall Street Journal noticiar nesta semana que ela cogitava adiar sua saída do Departamento de Estado. A ex-primeira-dama e ex-senadora, muitas vezes citada como possível candidata presidencial pelo Partido Democrata em 2016, disse em várias ocasiões que pretendia passar apenas quatro anos no cargo.
Na entrevista ao Post, Hillary disse que dificilmente será convencida a permanecer como secretária além do período de transição. “Realmente não estou aberta a continuar mais, mas também sei que precisamos estar conscientes do trabalho que tem de ser feito”, ponderou. Apontada como uma das mais populares integrantes do gabinete de Obama, Hillary pretende se afastar, ao menos temporariamente, da vida pública a partir de 2013.
Substitutos – Analistas acreditam que, se Obama for reeleito, o comando do Departamento de Estado poderá ser entregue ao senador John Kerry, candidato derrotado por Georg W. Bush em 2004, ou à embaixadora americana na ONU, Susan Rice.
(Com agência Reuters)