Hillary Clinton: “Regime sírio está com dias contados”

Secretária de estado americano pediu o fim da violência na região para evitar ataque catastrófico ao país

Por Da Redação
8 jul 2012, 04h53

Hillary Clinton: "Quanto mais rápido possível terminar a violência e começar o processo de transição não só morrerá menos gente, mas haverá a possibilidade de salvar o estado sírio de um ataque catastrófico muito perigoso não só para a Síria, mas para toda a região" — Hillary Clinton: (Shannon Stapleton / Reuters/VEJA)

A secretária de estado americano, Hillary Clinton, afirmou neste domingo que os dias do regime de Bashar al Assad “estão contados”. Hillary também pediu o fim da violência, o mais rápido possível, para evitar que o confronto acabe em um ataque catastrófico ao país.

Entenda o caso

• Na onda da Primavera Árabe, que teve início na Tunísia, sírios saíram às ruas em 15 de março de 2011 para protestar contra o regime de Bashar Assad.
• Desde então, os rebeldes sofrem violenta repressão pelas forças de segurança, que já mataram milhares de pessoas no país.
• A ONU alerta que a situação humanitária é crítica e investiga denúncias de crimes contra a humanidade por parte do regime.

Em declarações durante a Conferência de Tóquio sobre o Afeganistão, Hillary afirmou que a oposição síria é cada vez mais efetiva na hora de se defender e também em sua ofensiva contra o Governo de Assad, o exército e as milícias ligadas ao regime. “Quanto mais rápido terminar a violência e começar o processo de transição menos gente morrerá”, disse. “E maior será a possibilidade de salvar o estado sírio de um ataque catastrófico muito perigoso não só para a Síria, mas para toda a região.”

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Missão de paz – Hillary acrescentou que a advertência do enviado especial da ONU para a Síria, Kofi Annan, de que os esforços de paz estão fracassando “deve ser um apelo atendido por todos”. A secretária de estado americano ainda completou: “Queremos deixar claro ao regime sírio que ele precisa pôr fim à violência e começar a séria tarefa de uma transição política”, insistiu Hillary, que esta semana em Paris participou da conferência ministerial dos chamados ‘Amigos da Síria’.

(Com agência EFE)