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Grupos de oposição chegam a acordo

O rebelde Exército Sírio Livre, formado por ex-militares do regime de Bashar Assad, suspendeu as operações durante a visita de observadores árabes

Por Da Redação
31 dez 2011, 08h55

O Comitê Nacional pela Mudança Democrática (CNCD), um grupo rebelde sírio, anunciou neste sábado ter assinado um acordo político com o Conselho Nacional Sírio (CNS), o principal movimento opositor ao regime de Bashar Assad, com o objetivo de planejar a transição no caso de queda do governo. O acordo foi assinado na sexta-feira no Cairo, no Egito, e “define os princípios da luta democrática para o período de transição” da Síria a um estado democrático, afirma o CNCD em um comunicado.

“O acordo rejeita qualquer intervenção militar que atente contra a soberania e a independência do país”, diz o texto. O comunicado destaca que a presença de observadores da Liga Árabe no país não é considerada uma intervenção estrangeira e estipula a necessidade de proteger os civis por todos os meios legais. No acordo, CNCD e CNS elogiam as posições adotadas pelos oficiais e soldados que se recusaram a seguir as ordens do regime de matar os manifestantes civis pacíficos que clamam pela liberdade, em referência ao Exército Sírio Livre (ESL), uma força de oposição armada fundada por um coronel desertor.

Trégua – A ESL suspendeu as operações contra as forças de segurança do regime de Bashar al-Assad durante a visita dos observadores árabes no país, informou à AFP o seu líder, o coronel Asaad, ouvido por telefone de Beirute, no Líbano, neste sábado. “Vamos esperar os próximos dias para saber o que vai decidir a Liga Árabe”, afirmou. O militar rebelde estaria à frente de 20.000 desertores que realizam regularmente ataques contra as forças da ordem.

Depois de nove meses de repressão sangrenta, uma primeira delegação composta de 50 observadores árabes e dirigida pelo general sudanês Mohamed Ahmed Mustafá al Dabi chegou no dia 26 de dezembro à Síria para verificar a situação no local. Na sexta-feira, mais de 500.000 pessoas foram às ruas em várias cidades sírias em protestos contra o regime.

(Com AFP)

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