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Grupo rebelde Exército Sírio Livre anuncia mudança de comando

Substituição de Salim Idris é tentativa de recuperar influência entre as facções que tentam derrubar o regime de Bashar Assad

Por Da Redação
17 fev 2014, 21h04

Um dos principais braços armados entre os rebeldes que tentam derrubar o regime de Bashar Assad, o Exército Sírio Livre (ESL) informou nesta segunda-feira a substituição do seu comandante, o general Salim Idris, pelo coronel Abd al-Ilah al-Bashir. A mudança é uma tentativa de reverter a perda de influência do grupo para outras facções, incluindo algumas ligadas à Al Qaeda. Em comunicado reproduzido pela rede britânica BBC, o grupo afirma que a mudança foi motivada pela “ineficiência do comando nos últimos meses”.

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Al-Bashir era chefe do conselho militar rebelde na província de Quneitra, ao sul da Síria. Ele desertou do Exército em 2012. A Coalizão Nacional, aliança opositora que conta com o reconhecimento de potências ocidentais, disse que a indicação de Al-Bashir para o posto é um “alívio”. A coalizão também se mostrou esperançosa com relação ao fortalecimento do ESL na guerra civil.

Idris, que serviu no Corpo de Engenheiros do Exército, passou a chefiar o Conselho Militar Supremo do ESL em dezembro de 2012, com o objetivo de unificar a força rebelde síria – o que ainda hoje está longe de acontecer. Em dezembro do ano passado, surgiu a informação de que ele havia fugido para o Catar – o que o general desmentiu.

Em novembro, o ESL sofreu um golpe quando vários grupos rebeldes declararam que estavam formando uma Frente Islâmica. A nova aliança anunciou pouco depois que estava abrindo mão do comando do conselho militar. Desde então, grupos como a Frente Nusra e o Estado Islâmico do Iraque e do Levante ganharam força.

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Fracasso – A mudança no comando do ESL ocorre após uma segunda rodada de negociações entre representantes do regime de Assad e da Coalizão Nacional fracassar na cidade de Genebra, na Suíça. O secretário de estado americano, John Kerry, disse nesta segunda-feira que Assad foi o responsável por nenhum avanço significativo ter sido alcançado. Ele pediu para que a Rússia, a principal aliada do ditador, interrompa o fornecimento de armamentos para o Exército sírio.

“O regime criou uma parede no meio nas negociações. Eles não fizeram nada a não ser bombardear a população e destruir o próprio país. E eu odeio dizer isso, mas eles o fizeram com o apoio do Irã, do Hezbollah e da Rússia”, afirmou Kerry.

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