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Governo uruguaio se revolta com declarações de Sarkozy na cúpula do G20

Por Da Redação
4 nov 2011, 21h53

Montevidéu, 4 nov (EFE).- O Governo uruguaio convocou nesta sexta-feira seu embaixador na França e pediu explicações ao representante francês em Montevidéu, demonstrando indignação com o presidente Nicolas Sarkozy, que qualificou o Uruguai como paraíso fiscal e afirmou que o país ‘será afastado da comunidade internacional’.

Segundo informou o site do jornal ‘El País’, o presidente do Uruguai, José Mujica, classificou de ‘barbaridade’ as palavras de Sarkozy na Cúpula do Grupo dos 20 (G20, bloco das principais nações ricas e emergentes) em Cannes e anunciou que apresentará um protesto ao embaixador Jean Christophe Potton, que foi convocado em caráter urgente à Chancelaria uruguaia.

As reações de condenação pelas declarações de Sarkozy foram unânimes em todo o espectro político uruguaio.

Entre os mais indignados estava o vice-presidente Danilo Astori, que considerou ‘irresponsáveis’ as palavras do líder francês e o acusou de ter ‘um tom ameaçador e de represália que denota uma inclinação bastante colonial e imperial’ que o Uruguai não aceita ‘de nenhuma maneira’.

‘O Uruguai nunca foi paraíso fiscal, o senhor presidente da França não esta informado de nossa situação, temos um imposto de renda para não residentes e isso basta para não ser qualificado como tal. Além disso, o Uruguai sempre seguiu o caminho da transparência’, frisou Astori.

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Outro que também expressou sua rejeição foi o ministro da Economia, Fernando Lorenzo, que disse se sentir ‘surpreendido’ e lembrou a Sarkozy que Uruguai e França têm um convênio de cooperação tributária assinado em 2009.

Sarkozy mencionou Uruguai e Panamá entre os países que o G20 identificou como aqueles que ainda não estabeleceram um marco legal para combater a evasão fiscal.

‘Não estamos dispostos a tolerar isso’, declarou o presidente francês, antes de destacar que ‘os países que seguem sendo paraísos fiscais mediante a falta de transparência bancária serão postos à margem da comunidade internacional’. EFE

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