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Governo ucraniano liberta todos os manifestantes detidos

Os 243 ativistas de oposição deixaram a prisão, mas só terão as acusações retiradas se os demais manifestantes desocuparem os prédios públicos

Por Da Redação
14 fev 2014, 20h38

O governo ucraniano comunicou nesta sexta-feira que todos os 243 manifestantes detidos durante os protestos realizados nos últimos três meses contra o presidente Viktor Yanukovich foram libertados, informou a rede britânica BBC. As acusações contra os ativistas, no entanto, só serão retiradas quando os opositores desocuparem os prédios públicos que foram tomados durante as manifestações. As autoridades deverão monitorar boa parte dos detidos, uma vez que alguns deverão seguir cumprindo pena em prisão domiciliar.

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Após o anúncio das autoridades, os líderes da oposição disseram que algumas exigências do governo serão acatadas em breve. A libertação dos ativistas é, inclusive, parte das concessões que Yanukovich aprovou após a escalada de violência nos protestos. Além de revogar uma lei antiprotestos que limitava a liberdade de expressão dos opositores, o presidente assinou a medida que condicionava a anistia aos opositores presos à desocupação de locais públicos.

Segundo o procurador-geral Viktor Pshonka, as acusações criminais contra os manifestantes anistiados poderão ser retiradas em até um mês se os ativistas desocuparem os prédios públicos até esta segunda-feira. Entre os lugares tomados pelos opositores está a prefeitura da capital Kiev, além de barricadas que impedem o tráfego de veículos em determinadas áreas da cidade. Em um comunicado, a oposição disse que concordou com a passagem de carros em alguns pontos de Kiev, mas reforçou que as ruas “não serão liberadas por completo.”

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Os líderes do movimento contrário ao governo estão programando um grande protesto para acontecer neste domingo, na Praça da Independência, em Kiev. As primeiras manifestações contra Yanukovich tiveram início em novembro do ano passado, quando o governo ucraniano rejeitou uma proposta de adesão à União Europeia para priorizar um alinhamento econômico com a Rússia. Os protestos desencadearam uma profunda crise política que derrubou o prestígio de Yanukovich e provocou a renúncia do primeiro-ministro Nikolai Azarov.

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