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General ligado a Assad deserta

Por Da Redação
6 jul 2012, 07h19

O general sírio Munaf Tlass, ligado à família de Bashar al-Assad e amigo de infância do presidente, que foi afastado do cargo há mais de um ano ou em março, dependendo da fonte, desertou, informou uma fonte próxima ao regime de Damasco. Tlass é o oficial de maior prestígio a desertar do Exército desde o início da crise.

“O general Munaf Tlass desertou há três dias e parece que deixou a Síria”, disse uma fonte ligada ao regime, que disse que o desertor era general da Guarda Republicana, a unidade de elite do governo. De acordo com a mesma fonte, Tlass foi afastado de suas funções há mais de um ano por ser considerado pouco confiável.

O oficial, filho do general Mustafah Tlass, ex-ministro da Defesa e amigo de Hafez al-Assad, pai do atual chefe de Estado, integrou a classe privilegiada do regime. Natural de Rastan, na província de Homs (centro), hoje nas mãos dos rebeldes, este sunita de 40 anos foi amigo de infância de Bashar al-Assad.

Tlass tentou coordenar missões de conciliação entre o poder e os rebeldes em Rastan e em Deraa (sul), mas não teve sucesso. Há meses, abandonou o uniforme e estava em Damasco, onde deixou crescer o cabelo e a barba. Outra fonte na capital síria afirmou que a ruptura do general com o regime aconteceu após um ataque, em março, contra Baba Amr, um bairro de Homs controlado pelos rebeldes. Ele se recusou a liderar a unidade que recebeu a missão de reconquistar o setor e Bashar al-Assad o teria afastado de seu cargo.

De acordo com amigos do general, toda a família de Tlass está no exterior, incluindo seu irmão Firas, um empresário que mora em Dubai. Seu primo Abdel Razzak Tlass é o comandante em Homs da brigada Faruk, uma unidade de combate do Exército Sírio Livre (ESL), formado em grande parte por desertores das tropas do regime.

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Vizinhos – Enquanto isso, o Escritório de Coordenação de Assuntos Humanitários (OCHA, em inglês) alertou, nesta sexta-feira, que o número de refugiados sírios nos países vizinhos já superou 100 mil pessoas e segue crescendo). “Só nos primeiros três dias de julho três mil sírios cruzaram a fronteira com a Jordânia”, informou o organismo em comunicado.

A agência advertiu também que, por causa dos intensos bombardeios nos arredores de Damasco, mais de 200 mil pessoas abandonarem seus lares.

(Com agências AFP e EFE)

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