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Gays protestam contra o Papa na Espanha com ‘beijaço’ público

Ativistas gays e lésbicas receberam o papamóvel na praça da Catedral de Barcelona com um grande beijo em público

Por Da Redação
7 nov 2010, 10h35

“A Igreja resiste a toda forma de negação da vida humana e dá suporte a tudo que promove a ordem natural na esfera da instituição da família”, Papa Bento XVI

Ao menos 100 ativistas gays e lésbicas se beijaram na passagem do papamóvel de Bento XVI pela praça da Catedral de Barcelona, quando o religioso seguia para o templo da Sagrada Família neste domingo, em visita à Espanha. Os gays e lésbicas, que foram convocados por meio de redes sociais, se colocaram em uma região da praça da Catedral lotada de fiéis, que cantavam e davam vivas ao papa na saída do palácio episcopal onde ele passou a noite, depois de chegar de Santiago de Compostela, primeira etapa da viagem.

Jordi Petit, dirigente histórico do movimento homossexual da Catalunha, reclamou que há anos “a hierarquia eclesiástica ataca os direitos básicos humanos”, como sua insistência em proibir o uso de preservativos. Petit especificou que esta crítica é dirigida à cúpula da Igreja Católica, e não “aos cristãos de base que fazem um bom trabalho”, e se pronunciou a favor de um estado laico em que “a política vá para um lado e a religião seja algo pessoal”.

Os gays e lésbicas gritaram em coro palavras ao Papa, chamando-o de “pederasta” e frases como a “Igreja que ilumina é a que arde”. Em contrapartida, jovens cristãos saíram em defesa, dizendo “aqui está a juventude do Papa”.

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O Papa Bento XVI criticou o casamento gay e o aborto, recentemente legalizado na Espanha, em uma missa para consagrar a igreja ícone de Barcelona em outra onda critica que ele chamou de “agressivo secularismo” da Espanha. A legalização do aborto neste ano e o casamento gay aprovado em 2005 acirraram as tensões entre o Vaticano, mas Madri tentou minizimizar o atrito durante a visita de dois dias do Papa.

“A Igreja resiste a toda forma de negação da vida humana e dá suporte a tudo que promove a ordem natural na esfera da instituição da família”, disse o Papa durante a missa. Ele também afirmou que “o indissolúvel amor de um homem e uma mulher é o contexto efetivo da vida humana em sua gestação, crescimento e fim natural”, em clara crítica ao casamento gay.

(Com agências EFE e Reuters)

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