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Furacão Isaac chega à Louisiana e deixa milhares sem luz

Com ventos de 130 km/h, ele se dirige a Nova Orleans sete anos após o Katrina

Por Da Redação
29 ago 2012, 01h08

Horas depois de ter passado de tempestade tropical a furacão, o Isaac chegou ao litoral sudeste do estado americano da Louisiana na noite desta terça-feira, gerando uma “perigosa maré de tormenta” que atinge grande parte da costa norte do Golfo do México, informou o Centro Nacional de Furacões (NHC) dos Estados Unidos.

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O Isaac provoca rajadas de vento de 130 quilômetros por hora e se dirige para Nova Orleans, sete anos após o Katrina devastar a cidade. Os efeitos do furacão de categoria 1 – a mais baixa na escala – começaram a ser sentidos mais cedo, quando cerca de 180.000 casas, lojas e escritórios ficaram sem eletricidade no sudeste do estado.

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O centro do Isaac tocou a terra por volta das 22 horas (20 horas em Brasília), perto da foz do rio Mississipi, no distrito de Plaquemines, que foi evacuado preventivamente pelas autoridades. Ondas de até 2,4 metros foram formadas nas costas da Flórida, Louisiana e Mississipi – os dois últimos estados e o Alabama decretaram estado de emergência desde domingo, como forma de prevenir que uma tragédia como a do Katrina volte a se repetir.

Memória – O olho do Isaac aponta especificamente para Nova Orleans, que em 29 de agosto de 2005 foi devastada pelo Katrina – furacão de categoria 3 cujos ventos superaram 178 quilômetros por hora e se tornou o mais letal da história dos Estados Unidos, provocando 1.800 mortes.

O prefeito da cidade, Mitch Landrieu, advertiu que podem cair 400 milímetros de chuva ou até mais devido à baixa velocidade de deslocamento do Isaac. “Estamos aliviados porque não é um furacão da categoria 3 (como o Katrina), mas um ‘categoria 1’ tem força suficiente para provocar um grande dano se não tomarmos providências”, disse Landrieu.

O presidente americano, Barack Obama, também advertiu para os danos significativos e inundações que podem provocar um furacão de categoria 1 e pediu à população que leve a sério o fenômeno e siga as orientações das autoridades.

“Agora não é o momento de brincar com a sorte. Precisam levar isto a sério”, declarou Obama em um pronunciamento transmitido pela televisão a partir da Casa Branca. “Enfrentamos uma grande tempestade, e podem ocorrer inundações significativas e outros danos em uma grande área”.

“Peço que todos os habitantes da costa do Golfo (do México) fiquem atentos às autoridades e sigam suas orientações, inclusive se disserem que devem deixar suas casas”, acrescentou. “Neste momento, já temos equipamentos e materiais preparados para ajudar as comunidades que estão no caminho da tempestade” e “continuarei garantindo que o governo federal está fazendo todo o possível para ajudar o povo americano a se preparar e a se recuperar desta tempestade perigosa”, prometeu o presidente.

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Eleição – A ênfase de Obama, que está em campanha pela reeleição, é uma tentativa de evitar falhas como a de seu antecessor, o republicano George W. Bush, que demorou para levar a sério a tragédia de 2005 e a lidar com as consequências do fenômeno climático.

Ao declarar situação de emergência, o democrata libera o envio de recursos e de ajuda federal às autoridades locais. Obama também conversou com funcionários locais, como o chefe da Agência Federal de Administração de Emergências (FEMA), Craig Fugate.

A FEMA informou que o Centro Nacional de Coordenação de Resposta foi ativado e que vai gerenciar os eventuais pedidos de ajuda dos estados atingidos. O Mississipi mobilizou 1.500 homens da Guarda Nacional na última segunda-feira e a Louisiana emitiu ordens para 4.100 soldados ficaram a postos.

Antes de chegar aos Estados Unidos, o Isaac deixou 19 mortos e seis desaparecidos no Haiti e dois mortos na República Dominicana.

(Com agências France-Presse e EFE)

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