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Fukushima: sistema de refrigeração da usina é reativado

Blecaute na última segunda provocou paralisação dos dispositivos que evitam o superaquecimento das piscinas da central, devastada pelo tsunami de 2011

Por Da Redação
20 mar 2013, 04h08

Os sistemas de refrigeração das piscinas de combustível usado da usina nuclear de Fukushima foram completamente restaurados nesta quarta-feira, após a paralisação iniciada na segunda-feira devido a um apagão.

Os técnicos da Tokyo Electric Power Company (Tepco), empresa responsável pela central, conseguiram fazer com que os sistemas de resfriamento das piscinas dos reatores 1, 3 e 4 e também da piscina comum, que abriga barras de combustível usado de diferentes unidades de fissão, voltassem a funcionar com normalidade na madrugada desta quarta. A Tepco destacou que a temperatura da piscina central estava em 31,8 graus quando a refrigeração foi retomada, muito abaixo do limite de segurança de 65 graus.

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A avaria, que aconteceu na noite de segunda-feira, não paralisou o sistema de resfriamento dos reatores danificados pelo terremoto e o consequente tsunami de 2011, mas chamou a atenção para a fragilidade da situação na usina mais de dois anos depois do início da crise.

Causas – O porta-voz da Tepco, Masayuki Ono, explicou em entrevista coletiva que a falha provavelmente aconteceu em um sistema elétrico, embora a empresa ainda deva analisar a fundo as causas do incidente, uma vez que até agora os técnicos se centraram exclusivamente em reparar os sistemas com problemas. Ono apontou que essa foi a primeira vez que um grande número de instalações e dispositivos importantes sofre um blecaute ao mesmo tempo desde que a usina foi posta em “parada fria”, em dezembro de 2011.

Durante o período em que os sistemas de refrigeração ficaram paralisados, a temperatura das piscinas de combustível gasto se manteve em níveis seguros e não foi detectado aumento da radiação no entorno da central. Sem a adequada refrigeração, a água na piscina se aquece em contato com o combustível nuclear e diante de um calor muito intenso, ocorre a evaporação e a consequente contaminação do ar.

(Com agências France-Presse e EFE)

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